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5 gafes que não dá mais para cometer no LinkedIn

Não quer passar vergonha no LinkedIn? Veja erros crassos que você deve evitar a todo custo na rede social profissional

LinkedIn: escolher uma foto de perfil inadequada é erro crasso na rede (Brent Lewin/Bloomberg)

Claudia Gasparini

Publicado em 19 de abril de 2016 às 06h01.

São Paulo - Importante plataforma de conteúdo e relacionamento profissional, o LinkedIn registrou a marca de 23 milhões de usuários brasileiros no fim do ano passado.

Apesar da sua grande popularidade no país - somos o 3º maior público da plataforma no mundo, atrás de Estados Unidos e Índia - a rede social ainda desperta dúvidas em muitas pessoas. Até naquelas que já têm perfis no site há anos.

Isso quer dizer que os usuários ainda cometem muitos erros no LinkedIn? Para Fernanda Brunsizian, gerente de comunicação da empresa para a América Latina, a resposta é negativa. Segundo ela, não existe um jeito correto ou incorreto de usar a plataforma.

“Existem apenas atitudes que são proibidas, isto é, que ferem as normas do site, e aquelas que não ajudam o usuário a conquistar seus objetivos profissionais”, afirma.

Na visão de Dan Sherman, autor do livro “Obtendo o Máximo do LinkedIn” (Editora M.Books), não saber “se vender” é o principal erro estratégico dos usuários. O especialista defende que o perfil na rede social seja visto como uma peça de publicidade sobre a sua carreira.

“É um anúncio de você mesmo, quem você é, o que pode fazer e como pode fazer a diferença em uma empresa”, afirmou Sherman em entrevista exclusiva a EXAME.com.

Ainda assim, expor-se pouco, escrever textos prolixos, omitir certos detalhes pessoais e não listar as suas competências são equívocos táticos no LinkedIn - mas não são erros crassos.

Por outro lado, existem atitudes que realmente podem comprometer o seu aproveitamento e a sua reputação profissiona l no LinkedIn. Veja cinco delas a seguir:

1. Desconhecer os termos de uso do site
Segundo Fernanda Brunsizian, gerente de comunicação do LinkedIn para a América Latina, não são poucos os usuários brasileiros com perfis incompatíveis com o regulamento do site.

Há muita gente que cria perfis pessoais para empresas - que deveriam ter “ company pages ”, o formato adequado de página para pessoas jurídicas.

Outro problema frequente é ter contas duplicadas: o usuário esquece que fez um perfil no passado e cria outro com a mesma identidade. O passo a passo para identificar e resolver o problema está neste tutorial da rede social.

Discursos de ódio ou qualquer forma de discriminação também são veementemente proibidos pelos termos de uso e acarretam punições.

2. Tropeçar no português
Cuidar da sua reputação online é uma obrigação no mundo atual: chefes, colegas e recrutadores estão de olho nas redes sociais e muitas vezes constroem a imagem de um profissional a partir do seu perfil na internet.

A preocupação com o idioma é fundamental para a construção da sua reputação no LinkedIn, afirma Brunsizian. Erros de português, dos mais sutis aos mais graves, podem comprometer a sua credibilidade no mercado e até afastar oportunidades profissionais.

A atenção à norma culta da língua é obrigatória em qualquer forma de interação na rede social. Seja em textos escritos no seu perfil pessoal, mensagens privadas ou publicações em grupos de discussão, é importante fazer uma rápida revisão e eliminar qualquer deslize linguístico antes de apertar o botão “enviar”.

3. Inventar informações
Outro erro crasso é acreditar que os dados sobre você no LinkedIn podem ser forjados sem grandes consequências. Criar ou distorcer fatos é uma prática tão desaconselhável no site quanto seria em um currículo.

“Não vale a pena citar cursos, projetos ou faculdades que você não fez”, diz a gerente de comunicação da empresa para a América Latina. “Cedo ou tarde, os fatos vão ser checados pelo recrutador”.

Além de ser ineficaz, a mentira acarreta sérios danos à imagem de um profissional. A falta de transparência é citada como um dos maiores pecados de um candidato na visão de 10 recrutadores ouvidos por EXAME.com.

4. Escolher uma foto de perfil inadequada
Segundo dados oficiais do LinkedIn, perfis com foto são 14 vezes mais clicados do que aqueles que não têm imagem nenhuma. O detalhe traz credibilidade e uma sensação de proximidade com o usuário em questão.

Dada a grande importância da foto, é perigoso negligenciar a sua qualidade ou pertinência para o contexto profissional. Alguns vacilos são evidentes: não dá para usar uma foto em que você apareça na praia, com um copo de cerveja na mão, por exemplo. Mas Fernanda também não recomenda cortar o seu rosto de uma foto em grupo, por exemplo, o que traz a sensação de que o usuário fez uma escolha casual e despreocupada do próprio avatar.

“O ideal é tirar uma foto especialmente para o perfil no LinkedIn ou usar uma imagem pronta que mostre claramente o seu rosto, sem acessórios como óculos ou chapéus, com um ambiente neutro no fundo”, orienta ela.

5. Desrespeitar o contexto
Em setembro de 2015, um diálogo entre dois advogados britânicos no LinkedIn se tornou um escândalo mundial. Alexander Carter-Silk enviou uma cantada pela rede social para sua colega de profissão Charlotte Proudman - que reagiu à altura e expos o caso na imprensa internacional. “Isso não é Tinder”, disse ela à BBC.

Segundo Fernanda Brunsizian, gerente do LinkedIn, a tentativa imprópria de usar a rede como plataforma de relacionamento não é tão comum entre os usuários brasileiros - mas é uma atitude altamente desaconselhada.

O problema não é apenas confundir o LinkedIn com apps de paquera como o Tinder. O erro é usá-lo sem levar em conta a sua natureza de rede social profissional.

Falar sobre política, por exemplo, não é proibido - mas é preciso calibrar o tom para não desvirtuar a discussão. “Você pode expor o seu ponto de vista sobre a política nacional, desde que a sua análise tenha alguma conexão com a sua área ou com o mundo dos negócios”, diz Fernanda. O que não se pode fazer é perder a postura exigida em qualquer conversa profissional.

São Paulo - O LinkedIn conta atualmente com 34 brasileiros entre os seus "influenciadores", isto é, nomes de peso dos negócios e da mídia que escrevem na rede social sobre diversos temas. A empresa revelou com exclusividade a EXAME.com as 10 personalidades do país cujos artigos sobre carreira foram os mais lidos, comentados e compartilhados no site até o momento.  Na lista, aparecem nomes que vão da apresentadora Ana Maria Braga ao empresário Abilio Diniz (foto). Globalmente, o LinkedIn conta com cerca de 500 influenciadores, que incluem personalidades como Bill Gates, Richard Branson, Arianna Huffington, Deepak Chopra e Ban Ki-moon. Navegue pelos slides para ver os 10 brasileiros mais influentes na rede social quando o assunto é carreira, bem como a lista dos seus artigos mais populares.
  • 2. Ana Maria Braga

    2 /12(Divulgação)

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    Com passagens por diversas empresas de mídia, como TV Tupi, Editora Abril, Rede Record e Rede Globo, Ana Maria Braga define-se como "uma mulher apaixonada pelo trabalho". O antigo programa "Note e Anote", apresentado por ela na Record, entrou para o Guinness Book de 1998 como o de maior permanência no ar. Artigo sobre carreira mais lido no LinkedIn: Tomar um pé na bunda foi a melhor coisa que poderia ter acontecido na minha vida Perfil de Ana Maria Braga no LinkedIn
  • 3. Abilio Diniz

    3 /12(@_openspace_)

  • Criador do grupo varejista Pão de Açúcar, Abilio Diniz atualmente é presidente dos conselhos de administração da Península Participações e da BRF, além de membro do conselho do Carrefour. Recentemente, uniu-se a Jorge Paulo Lemmann para criar uma nova rede nacional de padarias. Artigos sobre carreira mais lidos no LinkedIn: Não espere a crise passar

    Crise: perigo ou oportunidade Perfil de Abilio Diniz no LinkedIn
  • 4. Nizan Guanaes

    4 /12(Marcelo Spatafora)

    Fundador do Grupo ABC, que controla agências de publicidade como África, Loducca e DM9, Nizan Guanaes entrou para a lista das 100 pessoas mais criativas do mundo, segundo a revista Fast Company. "Esse negócio de se aposentar é uma coisa muito cafona. Eu tenho horror a ficar parado”, disse o executivo em encontro promovido pela Fundação Estudar. Artigo sobre carreira mais lido no LinkedIn: Vamos trabalhar Perfil de Nizan Guanaes no LinkedIn
  • 5. Sofia Esteves

    5 /12(Acervo Pessoal)

    Em 1988, a psicóloga Sofia Esteves decidiu abrir sua própria empresa de recrutamento e seleção, a DM (Decision Making). O negócio se expandiu e deu origem a novas divisões, como a Cia de Talentos. Atualmente, ela é presidente do conselho do Grupo DMRH, consultoria de RH formada pela junção das empresas DMRH e Cia de Talentos, com escritórios no Brasil, no México e na Argentina. Artigos sobre carreira mais lidos no LinkedIn: Ninguém constrói nada sozinho

    Como anda seu marketing pessoal?


    As competências do futuro Perfil de Sofia Esteves no LinkedIn
  • 6. Vicente Falconi

    6 /12(Germano Lüders/EXAME)

    Formado em engenharia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Vicente Falconi foi professor universitário por 30 anos. A partir da década de 1980, passou a trabalhar com sistemas de controle de qualidade em empresas. Hoje é membro do conselho de administração da AmBev e da BRF. Além disso, preside o conselho de administração da Falconi Consultores de Resultado. Artigo sobre carreira mais lido no LinkedIn: A atitude da excelência Perfil de Vicente Falconi no LinkedIn
  • 7. Chieko Aoki

    7 /12(Divulgação)

    Formada em Direito pela USP, deu início em 1996 à rede hoteleira Blue Tree Hotels, empresa que preside atualmente. Em 2013, foi eleita pela revista Forbes a segunda mulher de negócios mais poderosa do Brasil. Em entrevista a EXAME.com, falou sobre a evolução do mercado de trabalho e disse que "a vantagem competitiva de ser homem está acabando". Artigos sobre carreira mais lidos no LinkedIn: Transpor a tradicional hospitalidade brasileira para o ambiente profissional é possível O descanso pode ser um catalisador de novas ideias
    Perfil de Chieko Aoki no LinkedIn
  • 8. Fabio Barbosa

    8 /12(Endeavor/Denis Ribeiro)

    Fabio Barbosa já presidiu empresas como Banco Real/Santander e Abril Mídia. Atualmente, é sócio-conselheiro da Gávea Investimentos, além de membro do conselho do Itaú Unibanco e da Fundação das Nações Unidas. Artigo sobre carreira mais lido no LinkedIn: Precisamos de uma reforma de valores Perfil de Fabio Barbosa no LinkedIn
  • 9. Adriana Machado

    9 /12(Camila Lam)

    Cientista política formada pela UnB (Universidade de Brasília), tornou-se a primeira mulher na presidência da GE em dezembro de 2011. Entre 2013 e 2015, atuou como VP de assuntos governamentais e políticas públicas da multinacional para a América Latina. Atualmente se encontra em período sabático. Artigos sobre carreira mais lidos no LinkedIn: Em tempos de crise, defenda a inovação Adivinhe qual é a prioridade? Você! Perfil de Adriana Machado no LinkedIn
  • 10. Vicky Bloch

    10 /12(Divulgação)

    Psicóloga formada pela PUC-SP, Vicky Bloch fundou e gerenciou por 18 anos a empresa de recursos humanos DBM no Brasil. Hoje, comanda a Vichy Bloch Associados, que presta serviços de consultoria e coaching para executivos. Artigo sobre carreira mais lido no LinkedIn: Educação não é embelezadora de currículo Perfil de Vicky Bloch no LinkedIn
  • 11. Fiamma Zarife

    11 /12(Divulgação)

    Fiamma Zarife é diretora de agências no Twitter e tem passagens por empresas como Samsung, Claro, Oi e Telecom Italia. No LinkedIn, já escreveu sobre as dificuldades de conciliar carreira e maternidade. Artigos sobre carreira mais lidos no LinkedIn: Reinvente-se. A única constante é a mudança Por um 2016 com mais mulheres em cargos de liderança Perfil de Fiamma Zarife no LinkedIn
  • 12. Veja agora 15 cursos online (e em português) para avançar na carreira

    12 /12(Thinkstock/Katie_Martynova)

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