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5 estratégias para ser mais diplomático no trabalho

Evitar reações imediatas, investir na comunicação e na capacidade de negociação são aspectos fundamentais para quem quer cultivar a diplomacia, segundo especialistas

Aperto de mão (Stock.xchng)

Camila Pati

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 13h25.

São Paulo – Conflitos profissionai s e outros problemas de ordem comportamental estão no topo da lista de razões para as demissões atualmente. Por isso, como define a presidente da consultoria Career Center, Karin Parodi, a “diplomacia é fundamental” no mundo corporativo.

Assim como a competência para gerar resultados, ficar fora de disputas infrutíferas e manter o bom relacionamento com colegas e gestores são alguns dos pilares da ascensão profissional. “Não há mais espaço para aqueles com perfil comportamental inadequado, as pessoas não querem trabalhar com gente assim e o custo do turnover para as empresas é muito alto”, diz Karin.

Pensando isso, Exame.com consultou três especialistas para saber como cultivar a diplomacia no ambiente de trabalho. Confira algumas estratégias sugeridas por eles:

1Adie reações imediatas

Na opinião de Adriana Fellipelli, sócia-diretora da consultoria Fellipelli, problemas de comunicação estão, na maior parte das vezes, relacionados às reações imediatas, feitas sem pensar. Por conta disso, a primeira medida, sugere a especialista, é investigar quais são os “gatilhos” que tiram você do sério.

“As pessoas querem controlar o ambiente, mas isso não é possível, a única pessoa que você pode controlar é você mesmo”, explica Adriana, que trabalha com base em conceitos da neurociência.

Ricardo Barbosa, diretor executivo da Innovia Training & Consulting, concorda. “O primeiro item é o que a gente chama de inteligência emocional, é pensar como será a sua reação a determinadas situações”, diz o especialista. Vale pedir feedback para colegas de trabalho, diz Barbosa. “Muitas vezes as pessoas não percebem suas reações emocionais”, diz.

O autoconhecimento é essencial para descobrir como você pode adiar essas reações imediatas. “A dica é pensar se a sua reação vai trazer benefício a curto, médio ou longo prazo”, diz Adriana. Uma reação que traga um alívio no curto prazo - uma explosão de raiva, por exemplo - certamente, trará prejuízos no médio e longo prazo.

Sem isso, diz Adriana, o profissional pode até fazer cursos e estudar técnicas comportamentais, mas as chances de continuar a ter reações imediatas são grandes. “É como ter um computador, mas não ter acesso aos arquivos”, explica.

2Invista na comunicação

Com a capacidade de autocontrole, é hora de investir na comunicação. “É muito importante porque ajuda a influenciar as pessoas”, diz Karin. Segunda ela, quanto mais assertiva for a maneira de se comunicar, melhor.

“Quando a comunicação é bem feita evita-se dupla interpretação”, diz Barbosa. Conhecer os diferentes perfis pessoais é um ponto importante na hora de saber como se comunicar com cada colega ou gestor. “O grande desafio é saber lidar e se comunicar com estilos opostos, entender o perfil do outro faz parte da diplomacia”, diz Karin.


Por exemplo, se você é uma pessoa mais afetiva, descubra qual a melhor forma de lidar com quem é mais racional, ancorado em fatos e dados, por exemplo. “Quanto mais você sobe na carreira, mais isso é demandado”, diz Karin.

Ricardo sugere que seja feito um levantamento prévio sobre os diferentes perfis de profissionais na empresa. “Ao mapear os perfis, principalmente das pessoas com poder de influência nos diversos departamentos da organização, é mais fácil quebrar barreiras de comunicação e se aproximar, assim você ganha aliados”, explica.

3Construa relacionamentos baseados na credibilidade

Por meio da credibilidade, é possível conquistar a confiança necessária para construção dos relacionamentos profissionais mais sólidos. “A credibilidade está ligada à ética”, lembra Karin.

Para os gestores isso é ainda mais importante. “O líder que não sabe se relacionar com a sua equipe vai ter problemas de retenção”, afirma Karin.

4Compartilhe e peça opiniões

Compartilhar, pedir e saber ouvir opiniões é também uma estratégia para cultivar a diplomacia no trabalho, de acordo com Karin. Dessa forma é possível envolver a equipe e evitando problemas e fortalecendo as relações de trabalho.

“Fala-se muito em saber alinhar, pedir a opinião dos pares”, diz Karin. “É fundamental criar um ambiente de cooperação na empresa e não de competição”, diz Barbosa.

5Seja flexível, negocie

“Uma pessoa para ser diplomática precisa ter habilidade em negociação”, diz Barbosa. Afinal, saber negociar é a regra de ouro para suportar, gerenciar e superar conflitos. “É fundamental”, diz Karin.

Procure sempre encontrar um meio termo que deixe satisfeitos todos os envolvidos na negociação. É nesse ponto que você exercita a flexibilidade. “Na hora de administrar um conflito você precisa tentar chegar a um consenso, e, embora não seja sempre possível, é preciso estar disposto a isto e mostrar que você está na organização pata agregar valor”, diz Barbosa.

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Assim como a competência para gerar resultados, ficar fora de disputas infrutíferas e manter o bom relacionamento com colegas e gestores são alguns dos pilares da ascensão profissional. “Não há mais espaço para aqueles com perfil comportamental inadequado, as pessoas não querem trabalhar com gente assim e o custo do turnover para as empresas é muito alto”, diz Karin.

Pensando isso, Exame.com consultou três especialistas para saber como cultivar a diplomacia no ambiente de trabalho. Confira algumas estratégias sugeridas por eles:

1Adie reações imediatas

Na opinião de Adriana Fellipelli, sócia-diretora da consultoria Fellipelli, problemas de comunicação estão, na maior parte das vezes, relacionados às reações imediatas, feitas sem pensar. Por conta disso, a primeira medida, sugere a especialista, é investigar quais são os “gatilhos” que tiram você do sério.

“As pessoas querem controlar o ambiente, mas isso não é possível, a única pessoa que você pode controlar é você mesmo”, explica Adriana, que trabalha com base em conceitos da neurociência.

Ricardo Barbosa, diretor executivo da Innovia Training & Consulting, concorda. “O primeiro item é o que a gente chama de inteligência emocional, é pensar como será a sua reação a determinadas situações”, diz o especialista. Vale pedir feedback para colegas de trabalho, diz Barbosa. “Muitas vezes as pessoas não percebem suas reações emocionais”, diz.

O autoconhecimento é essencial para descobrir como você pode adiar essas reações imediatas. “A dica é pensar se a sua reação vai trazer benefício a curto, médio ou longo prazo”, diz Adriana. Uma reação que traga um alívio no curto prazo - uma explosão de raiva, por exemplo - certamente, trará prejuízos no médio e longo prazo.

Sem isso, diz Adriana, o profissional pode até fazer cursos e estudar técnicas comportamentais, mas as chances de continuar a ter reações imediatas são grandes. “É como ter um computador, mas não ter acesso aos arquivos”, explica.

2Invista na comunicação

Com a capacidade de autocontrole, é hora de investir na comunicação. “É muito importante porque ajuda a influenciar as pessoas”, diz Karin. Segunda ela, quanto mais assertiva for a maneira de se comunicar, melhor.

“Quando a comunicação é bem feita evita-se dupla interpretação”, diz Barbosa. Conhecer os diferentes perfis pessoais é um ponto importante na hora de saber como se comunicar com cada colega ou gestor. “O grande desafio é saber lidar e se comunicar com estilos opostos, entender o perfil do outro faz parte da diplomacia”, diz Karin.


Por exemplo, se você é uma pessoa mais afetiva, descubra qual a melhor forma de lidar com quem é mais racional, ancorado em fatos e dados, por exemplo. “Quanto mais você sobe na carreira, mais isso é demandado”, diz Karin.

Ricardo sugere que seja feito um levantamento prévio sobre os diferentes perfis de profissionais na empresa. “Ao mapear os perfis, principalmente das pessoas com poder de influência nos diversos departamentos da organização, é mais fácil quebrar barreiras de comunicação e se aproximar, assim você ganha aliados”, explica.

3Construa relacionamentos baseados na credibilidade

Por meio da credibilidade, é possível conquistar a confiança necessária para construção dos relacionamentos profissionais mais sólidos. “A credibilidade está ligada à ética”, lembra Karin.

Para os gestores isso é ainda mais importante. “O líder que não sabe se relacionar com a sua equipe vai ter problemas de retenção”, afirma Karin.

4Compartilhe e peça opiniões

Compartilhar, pedir e saber ouvir opiniões é também uma estratégia para cultivar a diplomacia no trabalho, de acordo com Karin. Dessa forma é possível envolver a equipe e evitando problemas e fortalecendo as relações de trabalho.

“Fala-se muito em saber alinhar, pedir a opinião dos pares”, diz Karin. “É fundamental criar um ambiente de cooperação na empresa e não de competição”, diz Barbosa.

5Seja flexível, negocie

“Uma pessoa para ser diplomática precisa ter habilidade em negociação”, diz Barbosa. Afinal, saber negociar é a regra de ouro para suportar, gerenciar e superar conflitos. “É fundamental”, diz Karin.

Procure sempre encontrar um meio termo que deixe satisfeitos todos os envolvidos na negociação. É nesse ponto que você exercita a flexibilidade. “Na hora de administrar um conflito você precisa tentar chegar a um consenso, e, embora não seja sempre possível, é preciso estar disposto a isto e mostrar que você está na organização pata agregar valor”, diz Barbosa.

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