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5 dicas para lidar com a frustração no trabalho

Focar nos pontos positivos da situação e evitar remoer no que deu errado são algumas recomendações

Especialistas afirmam que a imaginação não deve alimentar a frustração (Dreamstime)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2012 às 15h32.

São Paulo – Nem só de momentos gloriosos é feita a rotina de um profissional. As expectativas em relação a uma tarefa podem não corresponder à realidade e a frustração no ambiente de trabalho, repetidas vezes, pode acabar interferindo no desempenho a longo prazo. Para Mike Martins, diretor executivo da Sociedade Latino Americana de Coaching (SLAC), o problema é quando o profissional reage de forma agressiva e transforma aquela situação em algo muito pior do que é realmente.

Para alcançar sucesso na carreira , é preciso aprender com as tentativas e por isso, “o desafio é entender o que não deu certo para mudar a estratégia inicial que resultou na falha”, explica João Baptista Brandão, professor da FGV-EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo) e especialista em coaching.

Às vezes, fatores externos também são os responsáveis pela frustração e desânimo de um profissional, mas para evitar que estas emoções interfiram na sua rotina a solução é aprender a lidar com este sentimento.

Confira as recomendações dos especialistas:

1Autoanálise

De acordo com Martins, algumas pessoas têm a tendência de encarar a situação de uma maneira pior do que ela realmente é. Com isso, "mais uma vez a frustração toma conta do processo”, diz. Para ele, o profissional precisa ter um tempo para refletir sobre o que deu errado.

Para evitar que o nível de autoestima alimente este ciclo vicioso de emoções negativas, Brandão recomenda baixar o nível de expectativa. “Conheço um profissional que me disse que queria fazer MBA em Harvard. Mas o pensamento dele era: se estudasse para passar na melhor universidade do mundo teria chance de passar nas 20 melhores”, explica.

2Interprete o que deu errado

Ao destrinchar o fato, além de auxiliar na elaboração dos próximos passos, ajuda também a medir se os esforços foram suficientes. O esforço ou os recursos foram compatíveis para a realização da tarefa?


Para Brandão, às vezes quando a solução para uma tarefa não está bem direcionada, mesmo se o profissional tentar novamente pode ser que a frustração se repita.

3Foque em soluções

Apesar de tudo ter dado errado, Martins recomenda focar no lado positivo da situação. Se ao menos uma singela lição foi aprendida com a circunstância, já é uma vitória. As frustrações devem ser transformadas em lições que podem ajudar a alcançar o sucesso na próxima tentativa.

4Peça feedbacks

Na maioria das vezes ficar remoendo, sem ter certeza dos fatos, só fará com que o profissional fique cada vez mais frustrado.

Colegas de trabalho podem ajudar a esclarecer a dúvida se a reação está exagerada ou não. “Falar sobre o assunto e avaliar se a percepção do profissional condiz com a frustração ou com a raiva que ele está sentindo”, explica Brandão.

5Busque auxílio

Quando o nível de frustração transforma o profissional em uma pessoa “azeda”, especialistas recomendam buscar auxílio. A ajuda pode vir em forma de conversa com um amigo ou familiar ou até mesmo de um especialista, como um coach ou psicólogo.

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São Paulo – Nem só de momentos gloriosos é feita a rotina de um profissional. As expectativas em relação a uma tarefa podem não corresponder à realidade e a frustração no ambiente de trabalho, repetidas vezes, pode acabar interferindo no desempenho a longo prazo. Para Mike Martins, diretor executivo da Sociedade Latino Americana de Coaching (SLAC), o problema é quando o profissional reage de forma agressiva e transforma aquela situação em algo muito pior do que é realmente.

Para alcançar sucesso na carreira , é preciso aprender com as tentativas e por isso, “o desafio é entender o que não deu certo para mudar a estratégia inicial que resultou na falha”, explica João Baptista Brandão, professor da FGV-EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo) e especialista em coaching.

Às vezes, fatores externos também são os responsáveis pela frustração e desânimo de um profissional, mas para evitar que estas emoções interfiram na sua rotina a solução é aprender a lidar com este sentimento.

Confira as recomendações dos especialistas:

1Autoanálise

De acordo com Martins, algumas pessoas têm a tendência de encarar a situação de uma maneira pior do que ela realmente é. Com isso, "mais uma vez a frustração toma conta do processo”, diz. Para ele, o profissional precisa ter um tempo para refletir sobre o que deu errado.

Para evitar que o nível de autoestima alimente este ciclo vicioso de emoções negativas, Brandão recomenda baixar o nível de expectativa. “Conheço um profissional que me disse que queria fazer MBA em Harvard. Mas o pensamento dele era: se estudasse para passar na melhor universidade do mundo teria chance de passar nas 20 melhores”, explica.

2Interprete o que deu errado

Ao destrinchar o fato, além de auxiliar na elaboração dos próximos passos, ajuda também a medir se os esforços foram suficientes. O esforço ou os recursos foram compatíveis para a realização da tarefa?


Para Brandão, às vezes quando a solução para uma tarefa não está bem direcionada, mesmo se o profissional tentar novamente pode ser que a frustração se repita.

3Foque em soluções

Apesar de tudo ter dado errado, Martins recomenda focar no lado positivo da situação. Se ao menos uma singela lição foi aprendida com a circunstância, já é uma vitória. As frustrações devem ser transformadas em lições que podem ajudar a alcançar o sucesso na próxima tentativa.

4Peça feedbacks

Na maioria das vezes ficar remoendo, sem ter certeza dos fatos, só fará com que o profissional fique cada vez mais frustrado.

Colegas de trabalho podem ajudar a esclarecer a dúvida se a reação está exagerada ou não. “Falar sobre o assunto e avaliar se a percepção do profissional condiz com a frustração ou com a raiva que ele está sentindo”, explica Brandão.

5Busque auxílio

Quando o nível de frustração transforma o profissional em uma pessoa “azeda”, especialistas recomendam buscar auxílio. A ajuda pode vir em forma de conversa com um amigo ou familiar ou até mesmo de um especialista, como um coach ou psicólogo.

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