5 carreiras que estão em alta com a crise hídrica
A crise hídrica aumentou a importância de profissionais das áreas de sustentabilidade e gestão de recursos naturais
Da Redação
Publicado em 21 de abril de 2015 às 08h08.
Com uma crise hídrica estabelecida em diversos estados, profissionais ligados à gestão de recursos ambientais e ao aumento da eficiência na produção industrial se tornaram estratégicos para garantir que a escassez de água não prejudique os resultados das empresas em 2015.
Rever processos de uso de água e energia elétrica, identificar oportunidades de economia e propor soluções inovadoras são atividades que as companhias estão estimulando e valorizando. “Minha missão é revisar os diversos processos da indústria para evitar desperdício e diminuir custos, o que está diretamente associado aos resultados”, diz Fabrício Cesário, de 40 anos, gerente-geral de processos na ThyssenKrupp CSA, siderúrgica situada no distrito industrial de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
Depois de refazer ligações e ajustes para melhorar o reaproveitamento da água na unidade, a companhia diminuiu em 20% seus gastos com o recurso. “O reúso vai ser a grande tecnologia para resolver a crise hídrica”, diz José Otávio Menten, coordenador do curso de engenharia agronômica da Universidade de São Paulo.
Empresas que passam a se preocupar com o assunto agora estão reforçando suas equipes, o que tem aumentado o número de propostas de emprego para profissionais especializados na boa gestão de recursos e matérias-primas. “Nos últimos seis meses, venho recebendo pelo LinkedIn pelo menos três propostas de emprego por semana para cargos ligados à gestão hídrica”, diz Alyson Carvalho, de 27 anos, engenheiro eletricista da equipe responsável pela implantação do sistema de tratamento de chuva e esgoto no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Para quem se interessa pela área, uma boa notícia é que as empresas estão dispostas a investir em formação. No caso da equipe de sustentabilidade do Sírio-Libanês, a instituição subsidiou especializações e pós-graduações para capacitar sua equipe de sustentabilidade. “Arcamos com 70% dos custos”, diz Fabio Patrus Pena, superintendente de gestão de pessoas e qualidade do hospital.
Vale lembrar que as posições não estão restritas à área técnica e devem se manter em alta pelo menos até meados de 2016, prazo mínimo para que os reservatórios recuperem seus níveis normais.
Com uma crise hídrica estabelecida em diversos estados, profissionais ligados à gestão de recursos ambientais e ao aumento da eficiência na produção industrial se tornaram estratégicos para garantir que a escassez de água não prejudique os resultados das empresas em 2015.
Rever processos de uso de água e energia elétrica, identificar oportunidades de economia e propor soluções inovadoras são atividades que as companhias estão estimulando e valorizando. “Minha missão é revisar os diversos processos da indústria para evitar desperdício e diminuir custos, o que está diretamente associado aos resultados”, diz Fabrício Cesário, de 40 anos, gerente-geral de processos na ThyssenKrupp CSA, siderúrgica situada no distrito industrial de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
Depois de refazer ligações e ajustes para melhorar o reaproveitamento da água na unidade, a companhia diminuiu em 20% seus gastos com o recurso. “O reúso vai ser a grande tecnologia para resolver a crise hídrica”, diz José Otávio Menten, coordenador do curso de engenharia agronômica da Universidade de São Paulo.
Empresas que passam a se preocupar com o assunto agora estão reforçando suas equipes, o que tem aumentado o número de propostas de emprego para profissionais especializados na boa gestão de recursos e matérias-primas. “Nos últimos seis meses, venho recebendo pelo LinkedIn pelo menos três propostas de emprego por semana para cargos ligados à gestão hídrica”, diz Alyson Carvalho, de 27 anos, engenheiro eletricista da equipe responsável pela implantação do sistema de tratamento de chuva e esgoto no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Para quem se interessa pela área, uma boa notícia é que as empresas estão dispostas a investir em formação. No caso da equipe de sustentabilidade do Sírio-Libanês, a instituição subsidiou especializações e pós-graduações para capacitar sua equipe de sustentabilidade. “Arcamos com 70% dos custos”, diz Fabio Patrus Pena, superintendente de gestão de pessoas e qualidade do hospital.
Vale lembrar que as posições não estão restritas à área técnica e devem se manter em alta pelo menos até meados de 2016, prazo mínimo para que os reservatórios recuperem seus níveis normais.