São Paulo - Apostar em um novo curso de graduação depois de já ter concluído a faculdade é um investimento de alto risco.
Além do gasto de tempo e dinheiro, diz Rafael Souto, presidente da consultoria Produtive, as chances de sucesso podem ser limitadas - sobretudo se a mudança é muito tardia.
“Depois dos 30 anos da idade, é bem mais difícil se inserir em um mercado de trabalho totalmente novo, com concorrentes mais jovens que você”, diz o especialista.
De acordo com Souto, a trajetória ideal de um profissional é fazer a graduação e, depois, passar a carreira fazendo pós-graduações. Quem tem dois cursos universitários foge a essa lógica.
Ter duas graduações, portanto, não é exatamente um diferencial. Uma recente pesquisa da Produtive mostra que os empregadores valorizam mais, em termos salariais, quem enriquece o currículo com cursos de mestrado, doutorado ou especializações.
E mais: se os seus dois diplomas forem completamente díspares - como engenharia e filosofia, por exemplo - o recado pode ser negativo. “O recrutador pode interpretar isso como falta de foco”, diz Souto.
Ainda assim, voltar aos bancos da faculdade pode ser um movimento bem-vindo em alguns casos, diz Viviane Tetu, professora e supervisora de orientação profissional na PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná).
“É sempre bom fazer uma reflexão sobre o caminho que você escolheu, ainda mais porque a maioria dos jovens escolhe sua carreira universitária muito cedo, sem conhecê-la tão bem”, diz ela.
Para bancar a decisão, porém, é preciso ter convicção. Veja a seguir três sinais de que esse passo faz sentido para a sua carreira:
1. Você (realmente) está infeliz na sua área
Se você não suporta mais o seu trabalho, a perspectiva de começar um novo curso, do zero, pode parecer tentadora. Mas cuidado, alerta Souto: você detesta a sua profissão ou apenas o seu emprego atual?
“Muita gente confunde problemas passsageiros com o chefe ou a empresa com um descontentamento mais profundo”, explica.
Por isso, segundo Viviane, é preciso esgotar as suas tentativas antes de desistir completamente. “Se você já experimentou a área diversas vezes e continua desmotivado, então a mudança pode valer a pena”, diz a professora da PUC-PR.
2. Você precisa adquirir conhecimentos técnicos
Se você tem uma formação mais generalista e deseja se especializar em uma área, a primeira opção deve ser sempre uma pós-graduação, na opinião de Souto.
Mas, se você precisa de um complemento técnico na sua formação, outro curso universitário pode se fazer necessário. Um administrador, por exemplo, pode buscar uma graduação em contabilidade para adquirir ferramentas específicas, que não seriam oferecidas numa especialização.
O novo diploma também pode ser uma exigência legal, no caso de profissões regulamentadas por conselhos, que só podem ser exercidas por quem é formado na área.
3. Você quer ter um plano B
Até profissionais satisfeitos e bem estabelecidos em suas carreiras podem considerar um retorno à faculdade. O objetivo, nesse caso, é fazer um investimento de longo prazo.
De acordo com Souto, são muitos os executivos que, embora bem-sucedidos, estão interessados em "pavimentar" um caminho profissional alternativo para o futuro - e que pode exigir um diploma específico.
“Conheço muitas pessoas experientes que estão fazendo faculdade de Direito agora porque pretendem advogar quando forem mais velhas”, explica.
- 1. Demanda em alta mesmo com crise
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São Paulo – Nenhum setor está imune à crise e o mercado de trabalho , que já dava sinais de perda de dinamismo desde o fim de 2014, “intensificou a trajetória de arrefecimento”, segundo análise recente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Aumento do desemprego e desaceleração dos rendimentos reais marcam este caminho, segundo o texto do instituto.
No entanto, algumas áreas e carreiras estão sofrendo menos os efeitos da retração da economia. Na visão de Marcelo Braga, sócio da consultoria Search, tecnologia, mercado financeiro, farmacêutico e o agronegócio são os segmentos menos afetados pela crise atual.
Em relação às atividades profissionais, posições ligadas à redução de custos, ganho de qualidade eficiência em estruturas, processos e procedimentos são mais valorizadas em cenários menos positivos para a economia.
EXAME.com entrevistou 11 especialistas de diferentes consultorias de recrutamento para saber mais sobre as profissões e carreiras que seguem em alta e, até agora, têm se mostrado (quase) à prova de mau tempo na economia. Veja, nas fotos, quais são as carreiras e quais motivos mantêm a demanda por profissionais mesmo em época de crise:
2. Controller ou gerente de controladoria 2 /28(Thinkstock)
O que faz? É o profissional “número 2” na hierarquia do departamento financeiro da empresa, sendo responsável pela projeção, coordenação e controle das atividades nas áreas de planejamento, controladoria e finanças. É ele quem traz os indicadores de eficiência financeira e sua atividade norteia a redução de custos e ganho de escala nas operações. Por que sobrevive à crise? Segundo Anna Melo, gerente da Randstad Professionals, o controller responde a três grandes imperativos em tempos de crise: ganho de escala, redução de custos e melhoria na produtividade. Daí sua valorização num momento em que as coisas não vão bem para a economia. “É quem dá a diretriz para tomada de muitas decisões estratégicas", afirma Paulo Dias, diretor de recrutamento da consultoria STATO. Continua sendo solicitado, principalmente, por empresas do setor da indústria (automotivo, bens de consumo e varejo) e de serviços que tenham a capacidade de se adaptar ao novo cenário. Na agenda do CFO, hoje, o controle de custos está no topo da lista, pelo qual este profissional agrega muito valor, segundo a percepção da equipe da consultoria Michael Page.
3. Profissional de auditoria e controles internos 3 /28(jeu/Thinkstock)
O que faz? Identifica os riscos do negócio e propõe alternativas para minimizá-los. Além disso, dá suporte à governança corporativa da empresa e promove a adaptação às normas internas e às regulamentações existentes. Por que sobrevive à crise? Segundo Rodrigo Miwa, sócio da Hound, obter eficiência nos processos internos faz com que a empresa maximize a relação entre custo e benefício de seu funcionamento. “Isso faz muita diferença principalmente quando o momento de mercado não é de crescimento e sim de retração, escândalos de corrupção e de crédito mais escasso e caro”, explica ele.
4. Gerente de risco 4 /28(Τϊζζ¥/Creative Commons/Flickr)
O que faz? Está envolvido nos processos financeiros, vendas e geração de receita. Por que sobrevive à crise? “É um profissional que atua diretamente no coração de qualquer negócio”, diz Anna Melo, gerente da Randstad Professionals. É natural, portanto, que ele garanta sua relevância num contexto econômico em que os custos e as receitas precisam ser acompanhados com uma lupa.
5. Profissional de planejamento tributário 5 /28(Agência Brasil)
O que faz? Atua na gestão fiscal e no planejamento tributário, evitando riscos e gastos desnecessários. Por que sobrevive à crise? O Brasil conta com uma matriz tributária muito complexa, diz Rodrigo Miwa, sócio da consultoria Hound, o que torna o profissional da área uma peça valiosa para as empresas. Isso porque, segundo ele, estratégias para a redução da carga de impostos e estudos de viabilidade fiscal de novos projetos são essenciais em tempos de crise. A consultoria Michael Page observa demanda maior por este tipo de profissional no setor de varejo. Já a diretora Natasha Patel, da Hays, destaca que há também forte necessidade por planejamento de tributos indiretos na indústria com perfil de comunicação e domínio de idiomas. Além disso, a implementação obrigatória da ECF (Escrituração Contábil Fiscal), cujo prazo final é setembro deste ano, segundo a Receita Federal, também faz crescer a demanda por profissionais de planejamento de tributos diretos. A ECF promete fechar o cerco às fraudes fiscais por meio da automatização do sistema de conferência de impostos o que deve tornar mais ágil a fiscalização, tendência que vem desde 2007 na Receita Federal. O fato de muitas empresas ainda não terem implementado a ECF torna profissionais capazes de fazer a "parametrização" de todas as informações tributárias disputados no mercado, segundo a percepção dos consultores da Hays.
6. Gerente de compliance 6 /28(GordanD/Thinkstock)
O que faz? Garante que as transações e processos da empresa sejam transparentes e aconteçam em acordo com a lei e com as normas internas da empresa. Por que sobrevive à crise? Segundo Anna Melo, gerente da Randstad Professionals, a relevância do gerente de compliance independe do contexto econômico. “Ele responde a um contexto político que exige adequação máxima às novas legislações e regulamentações”, diz ela. “Desde 2014 temos visto mais demanda por estes profissionais”, diz Natasha Patel, diretora da Hays. Setor financeiro e indústrias farmacêuticas e de biotecnologia são áreas mais promissoras para profissionais de compliance, segundo Natasha.
7. Profissional da área de compras e suprimentos 7 /28(Thinkstock/m-imagephotography)
O que faz? Organiza a compra e faz negociações com fornecedores de todos os materiais, diretos e indiretos, usados pela empresa. Além disso, pode se envolver na discussão de grandes contratos de prestação de serviços. Por que sobrevive à crise? Paulo Dias, diretor de recrutamento da consultoria STATO, diz que o profissional da área é capaz de renegociar contratos antigos, buscar novos fornecedores, reavaliar prioridades e necessidade de aquisição ou não de determinados itens. Com isso, acaba se tornando uma figura-chave para a redução de despesas nas empresas.
8. Gestor de projetos e processos 8 /28(Thinkstock/Thinkstock)
O que faz? Reavalia processos internos e faz a gestão de novos projetos, para garantir cumprimento de prazos e budgets estabelecidos. Pode atuar como consultor externo ou numa área interna das empresa.
Por que sobrevive à crise? Segundo Paulo Dias, diretor de recrutamento da consultoria STATO, as empresas têm buscado profissionais que as ajudem a reorganizar procedimentos e gerir melhor qualquer projeto, como o lançamento de um novo produto ou a mudança de um sistema integrado. O objetivo é claro: economizar o máximo possível de tempo e dinheiro.
9. Head ou gerente de tesouraria 9 /28(Bruno Domingos/Reuters)
O que faz? Gerencia as operações financeiras. Por que sobrevive à crise? O acesso ao crédito tem mudado desde o ano passado, o que está sendo desafiador para as empresas, principalmente nacionais. Por este motivo, tem crescido o número de demandas por profissionais de tesouraria com experiência em reestruturação de dívida (alongamento), bom relacionamento bancário e capacidade de estruturar operações financeiras de captação alternativas e menos custosas, segundo informações da consultoria Michael Page.
10. Analista ou supervisor de custos 10 /28(Wikimedia Commons)
O que faz? Promove ou gerencia a otimização de processos internos e a redução de custos da empresa. Por que sobrevive à crise? A área de finanças faz toda a diferença em tempos de cinto apertado. “Um profissional que corta gastos é alguém de quem nenhum empregador vai abrir mão neste momento”, diz Marcela Esteves, gerente de divisão da Robert Half.
11. Profissional de vendas e novos negócios 11 /28(Stock.xchng)
O que faz? Expõe a empresa e seus produtos ao mercado e gera receita com o fechamento de novos negócios, já que faz a prospecção de novos clientes. Por que sobrevive à crise? “Como está na linha de frente, esse profissional é bem-vindo em qualquer momento”, diz Paulo Dias, diretor de recrutamento da consultoria STATO. Num momento de crise, mais ainda. Afinal, um bom “vendedor” consegue alavancar os negócios da empresa a ponto de mantê-la viva mesmo num cenário instável. A consultoria Michael Page tem recebido mais demandas por gerentes nesta área. Em momentos de crise, principalmente na indústria, além do conhecimento técnico, o perfil comportamental é crucial e decisivo em contratações - pró atividade, perfil consultivo, motivador e liderança são algumas das características mais demandadas, segundo a Michael Page.
12. Profissional de gestão da mudança ou “turn around” 12 /28(Thinkstock/tobias machhaus)
O que faz? É responsável por trazer mudanças impactantes em áreas estratégicas, como RH ou finanças. Mais do que uma área, explica Paulo Dias, diretor da STATO, trata-se de uma especialização de alguns profissionais. Por que sobrevive à crise? Segundo Dias, a crise econômica muitas vezes força a necessidade de mudar a cultura, o perfil dos funcionários ou até modelo de negócio de uma empresa. Um profissional capaz de fazer essa manobra “salvadora” é muito procurado pelos empregadores.
13. Profissional de saúde preventiva e terapêutica (médico, enfermeiro, fisioterapeuta, psicólogo) 13 /28(Marcos Santos/USP Imagens)
O que fazem? São responsáveis pela promoção da saúde humana em suas diversas especialidades. Por que sobrevivem à crise? De acordo com Jacqueline Resch, sócia-diretora da Resch Recursos Humanos, tanto a área de saúde preventiva quanto a terapêutica continuam em alta. Ela menciona estatísticas recentes, segundo as quais a população do Brasil está envelhecendo. “Enquanto cada vez mais pessoas adoecem e demandam cuidados especiais, faltam médicos”, diz ela.
14. Profissional de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) 14 /28(Divulgação)
O que faz? I nvestiga tecnologias de inovação aplicadas a produtos e serviços. Por que sobrevive à crise? Segundo Rodrigo Maranini, gerente da Talenses, a preocupação das empresas com a escassez de insumos na crise faz com que elas busquem soluções tecnológicas. “Profissionais capacitados a atendê-las nesse sentido estão sendo muito procurados”, diz ele.
15. Coordenador ou gerente de qualidade/SSMA (Saúde, Segurança e Meio Ambiente) 15 /28(Thinkstock)
O que faz? Planeja, executa e delega ações para cumprir exigências ambientais, prevenir acidentes e garantir a saúde dos funcionários de uma empresa. Por que sobrevive à crise? A preocupação das empresas com a área de SSMA aumentou consideravelmente nos últimos anos, diz Rodrigo Maranini, gerente da Talenses. “Além de cumprir a lei, elas também precisam cuidar disso para não prejudicar sua reputação e, consequentemente, o seu lucro”, explica. A valorização do profissional da área também tem a ver com a sua escassez: segundo Maranini, ainda há poucas pessoas com formação específica na área e com um bom nível de inglês. A consultoria Michael Page também nota um aquecimento da demanda por esta posição nas companhias.
16. Gerente ou diretor de S&OP (Planejamento de vendas e operações) 16 /28(ThinkStock/4774344sean)
O que faz? Elimina os gargalos da produção, planeja a estratégia de vendas e faz a interface com o planejamento logístico da empresa. Por que sobrevive à crise? Na crise, a área se torna estratégica para reduzir custos. “Quando falta alinhamento entre logística e comercial, o estoque se degrada ou é depreciado, o que traz muitos prejuízos”, explica Rodrigo Maranini, gerente da Talenses.
17. Consultor de shipping ou exportação 17 /28(luamduan;Thinkstock)
O que faz? Orienta as diversas fases do processo de exportação, como a burocracia alfandegária, a logística e o relacionamento com as empresas de transporte. Por que sobrevive à crise? Segundo Rodrigo Maranini, da Talenses, a alta do dólar beneficiou diversos segmentos, como o de exportação de borracha e de grãos. Além da valorização da área, faltam profissionais da área com pensamento estratégico e domínio de inglês.
18. Consultor de projetos em logística 18 /28(Thinkstock)
O que faz? É responsável pela melhoria do fluxo em várias etapas da cadeia produtiva de uma empresa. Também pode implantar sistemas de informação. Por que sobrevive à crise? O mercado de logística mudou muito com a evolução do consumo, de acordo com Rodrigo Maranini, gerente da Talenses. “Hoje as pessoas compram de forma mais global, remota e complexa”, explica ele. Por isso, novos projetos para a entrega de mercadorias precisam ser redesenhados constantemente, para aumentar a produtividade e evitar prejuízos - ainda mais em tempos de instabilidade econômica.
19. Profissional generalista de recursos humanos 19 /28(Thinkstock)
O que faz? Atua em projetos de desenvolvimento organizacional e também em ações de treinamento e desenvolvimento ou de recrutamento e seleção. Por que sobrevive à crise? Justamente porque é capaz de atuar em mais de uma área do departamento de recursos humanos. “Não basta ser especialista, as empresas buscam profissionais que também abracem outros subsistemas na área de recursos humanos”, diz Natasha Patel, diretora da Hays. De acordo com Carlos Nosé, sócio da Asap, os profissionais de recursos humanos estão mais valorizados porque ajudam a identificar onde pode haver ganho de qualidade de mão de obra. “Eles ajudam a diretoria a mexer na estrutura, fazendo movimentos de substituição de profissionais caros que não estão tendo bom desempenho na função”, diz.
20. Profissional de RH com foco em folha de pagamento (para multinacionais) 20 /28(Thinkstock/calcassa)
O que faz? Atua na área de remuneração dentro do departamento de recursos humanos, gerenciando a folha de pagamentos da empresa. Por que sobrevive à crise? Os departamentos de folha de pagamento de empresas multinacionais têm espaço para estes especialistas. “Muitas empresas transferem este serviço a terceiros, mas há aquelas que preferem manter a estrutura de folha de pagamento interna por conta da confidencialidade dos valores de salário”, diz Natasha Patel, diretora da Hays. Mas é preciso falar inglês ou espanhol, dependendo do local da matriz.
21. Profissional de RH com foco em política de benefícios 21 /28(Thinkstock/Reprodução)
O que faz? Seu foco é conseguir que a empresa forneça os melhores benefícios aos funcionários, a custos menores, por isso faz a interação entre a companhia e as fornecedoras de vale-alimentação, seguradoras de saúde, entre outras. Por que sobrevive à crise? É valorizado porque pode reduzir custos e, ainda assim, melhorar a política de benefícios da empresa.
22. Subscritor de seguros 22 /28(psphotograph/Thinkstock)
O que faz? É responsável pela interação entre a empresa e as companhias seguradoras, com foco na gestão de risco. Por que sobrevive à crise? O objetivo das empresas é minimizar riscos de perdas e prejuízos em caso de alguma eventualidade, segundo Natasha Patel, diretora da Hays.
23. Desenvolvedor de software 23 /28(Kuba Bozanowski/Flickr/via Photopin.com)
O que faz? Desenvolve aplicativos e programas com o objetivo de trazer mais eficiência em processos e procedimentos da empresa. Tecnologias como Dot.Net, PL-SQL e Java são as especialidades mais procuradas, de acordo com a consultoria Conquest One. Por que sobrevive à crise? Mesmo com a indústria retraída, há setores mais “saudáveis” no momento que compensam o fraco desempenho industrial. “Construção, farmacêutico e tecnologia são setores que estão bem e contratando, o que equilibra a balança do mercado de TI”, diz.
24. Engenheiro de energia renovável 24 /28(UWMadison/ThinkStock)
O que faz? Demanda em alta para profissionais de nível executivo, que atuam na gestão de projetos de geração de energia renovável. Por que sobrevive à crise? Faltam profissionais experientes no setor. “Temos recebido até pessoas que vem de outro país, porque há falta de mão de obra no Brasil neste setor que é relativamente novo”, diz Carlos Guilherme Nosé, sócio da Asap.
25. Gerente de inteligência de mercado 25 /28(ThinkStock/violetkaipa)
O que faz? Atua no departamento de marketing trazendo informações estratégicas de mercado e buscando entender necessidades de clientes e potenciais clientes.
Por que sobrevive à crise?Sua atuação é fundamental para gerar mais valor para a marca e para o produto.
26. Gerente geral de e-commerce para varejo 26 /28(Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
O que faz? É responsável pela gestão da área de e-commerce com foco em P&L (lucros e prejuízos) assegurando a rentabilidade da operação. Por que sobrevive à crise? O varejo online está crescendo no Brasil e seu grande desafio é a rentabilidade. No ano passado, a alta nas operações de comércio eletrônico foi da ordem de 25%, segundo informa a consultoria Michael Page.
27. Gerente de processos/ melhoria contínua 27 /28(AndreyPopov/Thinkstock)
O que faz? Tem foco na redução de procedimentos e custos na operação para trazer mais eficiência aos processos. Por que sobrevive à crise? Redução de custos e mais eficiência são ações muito valorizadas pelas companhias em momentos de crise, segundo a consultoria Michael Page.
28. Agora, veja os diplomas mais valorizados pelas empresas 28 /28(diploma)