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Vacância de escritório em SP alcança 25%; no Rio número chega a 37%

Levantamento da Newmark mostra que retorno ao trabalho depende do ritmo da vacinação e, no Brasil, não deve ocorrer até o fim deste ano

A volta para os escritórios deve ser gradativa, o que afeta o mercado imobiliário (Luis Alvarez/Getty Images)
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Bússola

Publicado em 23 de julho de 2021 às 09h00.

O retorno dos funcionários ao trabalho presencial está diretamente ligado ao ritmo de vacinação. Segundo levantamento da consultoria imobiliária Newmark, em Nova York (Manhattan), que já tem 73% da população completamente imunizada, mais de 60% dos colaboradores começam, em setembro, a voltar aos escritórios ao menos três dias por semana. Por lá o impacto da pandemia também foi forte. As devoluções de espaços fizeram com que a taxa de vacância subisse de 6% no 2º trimestre de 2020 para 18,7% no 2º trimestre de 2021.

Em São Paulo, a taxa de vacância subiu de 16,4% para 25,1% e, no Rio de Janeiro, de 36,1% para 37,2%, no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Em Manhattan, a vacância foi pouco impactada pelo novo estoque entregue, que cresceu 2% no último ano. Já em São Paulo, os novos empreendimentos entregues no último ano representaram um aumento de 7% no estoque. Segundo Mariana Hanania, diretora de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Newmark, "com um ritmo de vacinação mais lento em relação aos Estados Unidos, sentimos que aqui as empresas ainda estão em compasso de espera e não há sinalizações de que esse movimento ocorra de forma significativa até o final deste ano ”.

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