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Saiba como aderir ao Mercado Livre de Energia, que deverá atrair mais de 27 mil empresas até 2025

Entenda como funciona a modalidade e quais são as suas principais vantagens 

 (Echoenergia/Divulgação)

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Publicado em 10 de setembro de 2024 às 07h00.

Até 2025, mais de 27 mil empresas vão aderir ao Mercado Livre de Energia (MLE), segundo estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Os empreendimentos com consumo entre 500KW e 2000KW são maioria nesse processo, representando 95% das migrações previstas.

“Com a flexibilização, mais empresas de diversos segmentos podem escolher seu próprio fornecedor de energia e sua forma de contratação, negociando livremente preço, prazo e montante, com custos mensais mais baratos”, afirma o diretor de vendas da Echoenergia, Hélio Rafael.

Parte do Grupo Equatorial, a Echoenergia atende a empresas que se encaixam no perfil esclarecido pela Aneel, e é considerada uma das maiores comercializadoras varejistas do Brasil, segundo ranking da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Mas como funciona o Mercado Livre de Energia?

O Mercado Livre de Energia é uma mobilidade de negociação existente no setor elétrico.

Nela, os consumidores podem:

  • Escolher seus fornecedores de energia
  • Negociar diretamente com geradoras ou comercializadoras
  • Escolher o preço, a quantidade e as condições do contrato.

Ao longo dos anos, as regras do mercado livre foram flexibilizadas para permitir a entrada de novos consumidores. Hoje, apenas empresas podem aderir ao MLE, mas a expectativa é que até 2030 o mercado seja aberto para pessoas físicas

Como fazer a migração para o Mercado Livre de Energia?

1. Avaliar o grupo de tensão

O primeiro passo para migrar para o Mercado Livre de Energia é avaliar o grupo de tensão para verificar se ela é elegível para esse mercado. 

  • Neste momento, apenas consumidores do grupo A, com tensão maior ou igual a 2,3 kV, são elegíveis.

2. Estudar a viabilidade

Realizar um estudo de viabilidade econômica também é essencial para determinar a possibilidade de migração.

3. Escolher o fornecedor

Após a qualificação, o consumidor precisa escolher o fornecedor que melhor atende às suas necessidades, considerando:

  • Condições comerciais e contratuais
  • Reputação do fornecedor
  • Volume de energia
  • Preço por kWh
  • Prazo de vigência 
  • Condições de pagamento.

4. Efetivar a migração

Após assinar o contrato com a comercializadora, o processo de migração é iniciado, formalizando junto à CCEE e à distribuidora local o início efetivo das operações no mercado livre.

Quais os principais benefícios do Mercado Livre de Energia?

Economia 

A livre negociação entre geradores e consumidores garante preços mais competitivos e a possibilidade de personalizar contratos de acordo com a necessidade de cada empresa.

Flexibilidade 

Todo o processo de contratação de energia é livremente negociado entre as partes envolvidas por meio de contratos bilaterais, sem interferência de órgãos reguladores.

Previsibilidade

Com o contrato firmado, você passa a ter maior controle sobre seu custo com energia elétrica, sabendo de antemão quanto pagará pelo KWh consumido.

Sustentabilidade

O mercado livre permite que as empresas invistam em energia renovável, reduzindo sua pegada de carbono e contribuindo para um futuro mais sustentável.

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