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Redeorto cria novo modelo de negócio e fatura R$ 200 milhões em 2021

Em 2021, a franquia vendeu 70 unidades do plano Smart, que possibilita profissionais de fazer parte da rede com investimento, em média, de R$ 30 mil

Criada por Rubens Vergani Júnior, a franquia conta hoje com 200 unidades em 18 estados e no Distrito Federal. (Bojan89/Thinkstock)

Criada por Rubens Vergani Júnior, a franquia conta hoje com 200 unidades em 18 estados e no Distrito Federal. (Bojan89/Thinkstock)

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Publicado em 21 de fevereiro de 2022 às 19h32.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2022 às 11h32.

A pandemia afetou os profissionais de odontologia no mundo inteiro. Pensando nisso, a Redeorto, franquia de clínicas odontológicas, criou a modalidade de franquia chamada Smart que oferece ao profissional a possibilidade de fazer parte da rede com investimento, em média, de R$ 30 mil e uma taxa de franquia de R$ 3 mil.

No ano de 2021, a franquia vendeu 70 unidades no plano Smart. Isso resultou em um faturamento total de R$ 200 milhões em 2021 — um aumento de 66% em relação ao ano anterior, que foi de R$ 120 milhões.

Criada por Rubens Vergani Júnior, formado em odontologia pela FORP — USP, com especialização em ortodontia e MBA em Administração, a franquia foi criada em 2006 e conta hoje com 200 unidades em 18 estados e no Distrito Federal.

A ideia surgiu pelo desejo de oferecer acesso aos tratamentos ortodônticos para a Classe C, ao oferecer preços acessíveis à população — em especial com a isenção do custo do aparelho em si, e com uma taxa reduzida no valor da manutenção mensal. Valor que, na década de 1990, por exemplo, representava cerca de um salário mínimo.

“Fomos uma das primeiras clínicas brasileiras a atuar nesse modelo, atingindo pessoas que não tinham acesso à ortodontia, de forma que eles pudessem pagar e receber atendimento de qualidade”, diz o empresário Rubens Vergani Júnior.

Covid-19

Um estudo realizado pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), que ouviu 40.269 cirurgiões-dentistas distribuídos por todo o território brasileiro, mostrou que 5% dos cirurgiões-dentistas já atenderam pacientes com diagnóstico confirmado de covid-19 e 90% relataram temer contrair a doença no trabalho. Mesmo assim, apenas 1% dessas pessoas relatou ter testado positivo para a doença. Ou seja, os profissionais da categoria gerenciam bem os cuidados e procedimentos de atendimento.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizado em 2020, os profissionais da Odontologia estão entre os mais vulneráveis à contaminação por covid-19. Especificamente, a função de técnico em saúde bucal foi considerada a mais perigosa dentre todas as 2.500 profissões avaliadas no estudo.

A retomada

Dos cirurgiões-dentistas entrevistados pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), 82% afirmaram que já retornaram às atividades de atendimento. E esse número não para de aumentar, à medida que as vacinações avançam no país e o temor em relação à pandemia diminui.

Neste momento, muitos profissionais da área buscam a retomada financeira e reduzir os impactos que a pandemia causaram. O novo modelo de negócios da Redeorto, portanto, tem se mostrado uma saída para muitos ortodontistas e dentistas.

“Quando pensei em franquia, eu queria um modelo que atendesse as necessidades de um consultório pequeno. A Redeorto conseguiu sanar minhas dúvidas e provou ser um bom investimento para o meu consultório”, declara Dearley Corrêa Lima, franqueado de Santa Quitéria, no Maranhão.

Apesar dos últimos anos terem causado um grande impacto em muitos setores econômicos do país, chegando a reduzir o PIB do Brasil em 4,1% em 2020 — pior resultado em 24 anos, em 2021 o PIB voltou a crescer e a expectativa é que a economia se recupere no ano de 2022.

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