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PLAY: Respeite a quarentona Microsoft, a maior empresa do mundo

Ações da companhia subiram mais de 45% em 2021 graças à diversificação e sucesso da empreitada virtual

Microsoft tornou-se a mais valiosa empresa do mundo (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)
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Bússola

Publicado em 8 de novembro de 2021 às 12h37.

Por Danilo Vicente*

Na última semana, a Microsoft tornou-se a mais valiosa empresa do mundo, passando a Apple. A fabricante do Windows foi avaliada em US$ 2,49 trilhões, enquanto a dona do iPhone ficou em US$ 2,47 trilhões. Pouco diferença (para este tipo de empresa, evidentemente) e é óbvio que as ações delas flutuam, por isso, é normal a retomada da liderança pela Apple.

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Porém, chama atenção a resiliência da Microsoft. Bill Gates fundou a companhia no longínquo quatro de abril de 1975. Quem, como eu, também já passou dos 40 anos, se lembra do auge da empresa lá nos anos 1990. Eis que depois veio Steve Jobs quebrando todos os paradigmas e, desde então, a Apple rotineiramente reina como a maior do mundo.

Momentos como este, de liderança da Microsoft, são raridade, mas é incrível como ela se manteve enorme mesmo após o baque do surgimento do Iphone e seus semelhantes. Hoje, a Microsoft ampliou seu escopo de atuação e investe fortemente em serviços baseados em nuvem, como o Xbox Game Pass, que dá acesso a títulos da Xbox Game Studios e de parceiros comerciais e a plataforma de videoconferência Teams, além de console de games, computadores, entre outros. Ou seja, diversificou.

As ações da companhia subiram mais de 45% em 2021... exatamente pelo sucesso da empreitada virtual. A receita do segmento “Intelligent Cloud” cresceu 31% no terceiro trimestre, chegando a US$ 17 bilhões.

A Microsoft, desde a década de 1990, é uma compradora voraz. Em 2016, adquiriu a Nokia por US$ 7,1 bilhões. Em 2011, o Skype, por US$ 8,5 bilhões. A aQuantive, empresa de marketing digital, entrou para o grupo por US$ 6 bilhões. Telewest, operadora de TV a cabo do Reino Unido, Visio, Yammer... e, lá atrás, o Hotmail. Ah, claro, ainda tem o LinkedIn.

Mas o que pega mesmo é a nuvem. A pandemia, que obrigou muita gente a trabalhar de casa e a utilizar os serviços de cloud da empresa, impulsionou esse mercado, que continua em uma curva ascendente mesmo com o pior da covid-19 ficando para trás. E a expectativa da empresa é continuar acelerando. Pelo jeito, os 40 são os novos 30 para as empresas também.

*Danilo Vicente é sócio-diretor da Loures Comunicação

Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a Exame. O texto não reflete necessariamente a opinião da Exame.

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