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Pandemia dá à cibersegurança o status merecido nas pautas corporativas

“Se as relações pessoais e profissionais migraram para o ambiente digital, lá também se intensificou a presença de criminosos virtuais”

 (Westend61/Getty Images)

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Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 6 de janeiro de 2021 às 15h54.

Nos últimos meses, a cibersegurança tem se tornado um dos grandes focos de executivos de empresas de todos os portes. Impulsionado pelo número crescente de ataques cibernéticos identificados em meio à pandemia do novo coronavírus, o tema, enfim, ganhou importância e espaço à mesa nas grandes decisões estratégicas corporativas. Foi isso que apontou a pesquisa Global Digital Trust Insights Survey 2021, recém-divulgada pela consultoria PwC.

No estudo, mais de 3 mil executivos de tecnologia e negócios de todo o mundo – incluindo Brasil - opinaram sobre o desenvolvimento da segurança da informação em suas companhias, levando em consideração inclusive os efeitos do período de pandemia. Como resultado, 40% dos gestores afirmaram ter acelerado a digitalização de processos e 50% afirmam que consideram prioritários os cuidados com a cibersegurança e a proteção de dados, resultado 25% maior do que o registrado na pesquisa do ano anterior.

É fácil entender o porquê. Se relações pessoais e de negócios passaram a coexistir prioritariamente no ambiente digital, lá também se intensificou a presença de criminosos virtuais ou hackers. De acordo com 30% dos executivos ouvidos na sondagem, investir em tecnologias avançadas e automação é a chave para tornar as defesas corporativas mais eficazes para riscos dessa natureza. Além disso, 71% das empresas consultadas planejam realizar mais frequentemente testes avançados de carga e estresse para garantir que suas operações continuem a funcionar em caso de eventuais ataques. Prevenir para não ter que remediar.

As restrições impostas pelo vírus forçaram a aceleração de processos de digitalização em empresas de todas as áreas, mas são as empresas de base tecnológica que têm liderado a implementação de novas abordagens de segurança da informação como forma de proteção aos dados. 

É o caso do BomConsórcio, fintech que atua no segmento de consórcios oferecendo possibilidade de saída para titulares de cotas em atraso ou canceladas e oportunidades para novos entrantes.

Com a pandemia, muitas pessoas foram obrigadas a rever seus planos e suas decisões sobre poupança e investimento - e nós recebemos o desafio de atender mais e melhor à demanda, com a responsabilidade de continuar assegurando proteção às dezenas de milhares de dados que circulam pelos nossos domínios.

Percebemos que a pandemia agiu como um catalisador de inovações, obrigando, a todos, a encontrarmos rapidamente soluções para novas e antigas questões. Isso incluiu a adequação de todos os processos e recursos tecnológicos da companhia às diretrizes estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD, apoiando, inclusive, nossas parceiras estratégicas na adoção dessas melhores práticas.

Neste contexto, desafiando paradigmas, novos conceitos se firmaram, como a digitização – que, em vez de envolver apenas a passagem de dados físicos para o formato digital, como é o caso da digitalização, considera importantes modificações em estrutura, procedimentos e estratégia do negócio.

Foi a hora de otimizar processos e intensificar investimentos em novas aplicações e projetos que promovessem a aceleração do negócio. Lançamos um novo aplicativo como extensão ao www.bomconsorcio.com.br, reforçamos a equipe de tecnologia e investimos ainda mais em novas soluções para garantir, de um lado, a otimização das entregas e, do outro, a blindagem dos nossos dados, dos nossos clientes e parceiros, tudo em tempo recorde, atendendo ao “novo normal” e às suas novas exigências de segurança, qualidade e timing, para resolver problemas e apostar em estratégias avançadas de crescimento com segurança.

*Jorge Freire é CEO do BomConsórcio

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