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L'Oréal investe 150 milhões de euros em causas ambientais e sociais

Programa com metas ambiciosas até 2030 contempla ecossistemas florestais e marinhos, economia circular e mulheres vulneráveis

Centro de Pesquisa e Inovação da L'Oréal no Brasil (Divulgação/Divulgação)

Centro de Pesquisa e Inovação da L'Oréal no Brasil (Divulgação/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2021 às 09h00.

Última atualização em 7 de junho de 2021 às 13h11.

Por Bússola

O grupo L’Oréal anunciou que vai destinar, até 2030, 50 milhões de euros a projetos de regeneração de ecossistemas florestais e marinhos, 50 milhões de euros para a economia circular e 50 milhões euros para projetos que apoiam mulheres vulneráveis, com integração social e profissional. O investimento faz parte do programa L’Oréal Para o Futuro. No Brasil, a regeneração da floresta amazônica e o apoio às mulheres de comunidades indígenas e comunidades vulneráveis serão o foco da companhia.

O compromisso L’Oréal Para o Futuro possui metas alinhadas com 15 dos 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e estão de acordo com a iniciativa Science-Based Targets, metas com base científica adotadas pelas empresas para reduzir a emissão de gases estufa.

“Uma grande empresa, qualquer que seja, tem que agregar à sociedade. Não somos perfeitos na L’Oréal, mas não desistimos de melhorar. Para nós, a sustentabilidade significa um poder que implica um dever — temos que ser catalisadores de mudanças e ir além, contribuindo nos desafios do planeta”, diz Maya Colombani, Diretora de Sustentabilidade da L’Oréal Brasil.

No país, a empresa já trabalha com 100% de eletricidade renovável de fontes eólicas e solares em todas as unidades. O Centro de Pesquisa & Inovação do grupo, por exemplo, foi reconhecido com o selo Leed Platinum e é o laboratório mais sustentável do Brasil, tendo um dos maiores painéis solares do Rio de Janeiro.

A companhia aderiu recentemente ao transporte verde, com os primeiros caminhões do país abastecidos a biometano, em um esforço coletivo com os fornecedores Jomed, RN Express e Scania. Esse modelo de transporte é capaz de reduzir em 90% a emissão de CO₂. Além disso, no Brasil, a L’Oréal está trabalhando para ser carbono neutro em 2021, quatro anos antes da meta do grupo. Isso será possível por conta de empresas parceiras, como Engie, Axis e Zeg, que compartilham do mesmo propósito de acelerar a redução de carbono na cadeia de valor.

Em 2020, 90% dos produtos novos ou renovados, no Brasil, tiveram seu perfil ambiental ou social avaliado e melhorado. Dentro disso, 79% dos produtos tiveram suas embalagens com perfil melhorado, por meio do SPOT (Sustainable Product Optimization Tool). Com essa ferramenta, 100% dos produtos da companhia são avaliados e é possível ter fórmulas sustentáveis. Com isso, por exemplo, a L’Oréal alcançou 91% de biodegradabilidade média das fórmulas de xampu e condicionador.

A meta é reduzir as emissões de gases de efeito de estufa ligadas ao transporte dos produtos em 50% – em média e por produto final, comparativamente a 2016. Além disso, até 2030, a L’Oréal irá inovar para permitir que seus consumidores reduzam em 25% as emissões de gás de efeito estufa no uso de seus produtos, em relação a 2016, em média e por produto acabado; até 2030, seus fornecedores estratégicos reduzirão suas emissões diretas em 50% em termos absolutos, em relação a 2016.

Vencedora pelo quinto ano consecutivo no Carbon Disclosure Project (CDP), em 2020, a L’Oréal foi a única companhia a conseguir pontuação máxima, “A”, nos cinco anos nas categorias mudanças climáticas, gestão da água e conservação das florestas.

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