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Legaltech brasileira entra em ranking de impacto positivo na Espanha e AL

Paulistana Docket vem em crescendo 16% ao mês e conta com uma base de usuários que corresponde a 15% das empresas listadas no Ibovespa 

Docket provê soluções para automatizar a obtenção e controle de documentos e para otimizar operações (Nomadsoul1/Thinkstock)

Docket provê soluções para automatizar a obtenção e controle de documentos e para otimizar operações (Nomadsoul1/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2021 às 13h05.

A legaltech paulistana Docket recebeu destaque na categoria Infraestrutura Digital da recém-lançada Govtech List 2021. A startup está entre as únicas sete empresas brasileiras presentes  na publicação. A Docket provê infraestrutura para processos que dependem de documentação, de ponta a ponta, por meio da tecnologia. 

Em sua segunda edição, a lista apresenta as cem startups, scale-ups e PMEs digitais com maior capacidade de impacto na América Latina e Espanha dentro do ecossistema GovTech. O ranking é produzido pelo Govtech Lab Madrid, ligado ao laboratório de inovação IE PublicTech Lab, e considera a qualidade das startups com base na sua tração de mercado, equipe, modelo de negócio, produto, na contribuição inovadora e no valor gerado para a atividade das instituições públicas e o aprimoramento dos serviços públicos. Na edição atual, estão em destaque 75 empresas espanholas, sete brasileiras, cinco argentinas, quatro chilenas, quatro mexicanas, três colombianas, uma uruguaia e uma venezuelana.

Fundada em 2016 por Pedro Roso – hoje CEO da legaltech – a Docket vem crescendo, em média, 16% ao mês com foco em grandes clientes. Sua base de usuários corresponde a 15% das empresas listadas no Ibovespa – o mais importante indicador do desempenho médio das ações negociadas na B3. Os clientes usam a plataforma para acelerar operações como financiamento imobiliário, crédito agrícola, due dilligences e home equity (empréstimo com garantia que possibilita cobrar juros mais baixos e pagamentos em prazos maiores), entre outras modalidades.

"Melhoramos o NPS (índice de satisfação) dos clientes de nossos clientes. Reduzimos os custos operacionais e o tempo de fechamento das operações, fazendo com que nossos clientes consigam escalar suas operações de forma mais rápida e eficiente em todo Brasil”, afirma Roso.

A presença na lista GovTech reforça essa perspectiva, uma vez que a maior parte das soluções elencadas pelo levantamento está focada na melhoria da prestação de serviços (32%) e de infraestrutura tecnológica e digital (33%) – o que indica que as startups e PMEs seguem apostando em agregar valor na chamada last mile do serviço público, em que a qualidade, entrega, prazos e experiência do cliente/usuário são percebidas de forma clara.

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