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Escola de tecnologia lança financiamento de pagamento após recolocação

Alunos da Ironhack que aderirem ao novo financiamento estudantil só irão pagar o curso quando obtiverem renda mensal superior a R$ 3.500

Prazo máximo para quitação é de quatro anos e pagamentos são realizados via boleto bancário (Divulgação/Divulgação)

Prazo máximo para quitação é de quatro anos e pagamentos são realizados via boleto bancário (Divulgação/Divulgação)

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Publicado em 26 de novembro de 2021 às 09h00.

A Ironhack São Paulo, campus brasileiro da escola global de tecnologia e programação, acaba de implementar o programa Income Sharing Agreement (ISA), em português Acordo de Rendimento Partilhado (ARP). Com isso, os estudantes podem fazer os bootcamps de tecnologia e só pagar após conseguir um emprego com renda mensal superior a R$ 3.500.

Após a conclusão do curso, o aluno deverá declarar mensalmente sua renda individual. Quando conseguir um salário superior a R$ 3.500, seja em uma contratação de prestação de serviços ou de trabalho CLT, passará a contribuir com 15% desse valor. O tempo máximo para quitação é de quatro anos e os pagamentos são efetuados via boleto.

Caso o aluno não consiga uma recolocação com salário superior ao valor estipulado, ele não precisará pagar. O mesmo acontece, se tiver atingido a renda mensal e por algum motivo deixar de receber esse valor no mês seguinte, como em casos de demissão. Por esses riscos, nesse modelo de financiamento, o valor do curso de bootcamp custa até 60% a mais em relação ao preço original.

“O programa é voltado para pessoas que não possuem renda para realizar o bootcamp ou que estejam em transição de carreira visando oportunidades de trabalho na posição júnior. O mercado de tecnologia está em constante crescimento, com milhares de vagas abertas e muitas oportunidades para quem deseja se desenvolver na área. Por isso, queremos oferecer oportunidades para transição de carreira rápida e pagamento após a garantia de renda”, declara Alexandre Tibechrani, general manager Americas da Ironhack.

O interessado no programa deve preencher um formulário de inscrição e, em seguida, é preciso passar por avaliação de crédito, teste de aptidão e entrevista com a gestora de admissões da Ironhack.

“Priorizamos a prática constante e muita autonomia no aprendizado. O aluno não passará por provas, aprenderá executando projetos, que no final será o seu portfólio técnico. Nossas aulas contam com professores ao vivo e interação constante entre as turmas. O objetivo é aprender também compartilhando conhecimento e ensinando”, diz o profissional.

A Ironhack São Paulo possui atualmente bootcamps de Web Development, Data Analytics, UX/UI Design e Cybersecurity. No programa de tempo integral, os alunos têm aulas de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, além de trabalhos extras fora desse período. Para quem não pode se dedicar integralmente, também há a opção part-time, com atividades noturnas em dois dias da semana e diurnas aos sábados.

Para cumprir a missão de oferecer cursos acessíveis para todas as idades e níveis de conhecimento, após realizar a inscrição o aluno terá acesso a uma plataforma on-line com mais de 60 horas de conteúdo sobre os fundamentos básicos do bootcamp escolhido. A ação visa familiarizar e nivelar os conhecimentos da classe antes do início das aulas, além de facilitar a progressão do grupo.

No final de qualquer um dos cursos, o estudante ainda conta com o auxílio da Ironhack para se inserir no mercado de trabalho. A escola organiza uma semana de carreiras (Career Week) onde dezenas de empresas parceiras entrevistam os alunos recém-formados. De acordo com os últimos resultados publicados pela escola (em julho de 2020), 85% dos estudantes estavam empregados no prazo de 180 dias após a graduação.

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