Educação Financeira: por que iniciar essa jornada?
Quanto mais educado financeiramente você for, mais consciente e confiante ficará para tomar decisões ao utilizar seu dinheiro
Bússola
Publicado em 14 de outubro de 2022 às 13h00.
Por Carlos Terceiro*
No mês da Educação Financeira, conseguimos perceber o quanto este assunto é importante para a população. Um exemplo que demonstra muito bem esse fato, é a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que mostra o crescimento de 79% de endividados no Brasil, no mês de agosto, o maior índice desde de 2010. Claro que isso não ocorre somente pela falta de conhecimentos financeiros, porém este tipo de informação pode ser crucial em momentos onde os Brasileiros precisam se organizar ainda mais para manter suas contas em dia ou ajudá-los a conseguir a sonhada liberdade financeira.
Da minha perspectiva, na jornada da educação financeira, que pode promover a tão sonhada liberdade, deve-se controlar a ansiedade e dar um passo de cada vez. Não existe uma solução mágica e rápida. Diversos cenários e o momento de vida de cada uma das pessoas, exigem diferentes atitudes e soluções que influenciam nessa caminhada. Por exemplo, as necessidades e compromissos financeiros de uma pessoa casada e com filhos é completamente diferente de um jovem que está na faculdade e mora com os pais. Já uma pessoa com dívidas precisa ter o diagnóstico correto da sua situação e agir em cima disso. Assim, é muito importante entender exatamente qual é o seu momento e procurar conhecimento e ajuda adequados para o seu cenário.
A parte boa é que, de modo geral, as pessoas estão cada vez mais interessadas em aprender sobre finanças e como ter um bom controle financeiro. Ao longo de 2022, no Brasil, tivemos milhões de buscas sobre temas de educação financeira: juros, poupança, Selic, inflação, empréstimos, cartão de crédito e outros. Tomar decisões financeiras de forma consciente e inteligente é o caminho. De forma prática, quanto mais educado financeiramente você for, mais consciente e confiante ficará para tomar decisões ao utilizar seu dinheiro. E é nesse ponto em que você conseguirá entender como cortar gastos, aumentar receitas e investir para o seu futuro.
É importante ter em mente que a educação financeira é um processo, e não um marco. Contudo, posso dizer que meu processo se iniciou aos dez anos, quando comecei a receber uma mesada dos meus pais. Eles eram bem rígidos em relação ao valor que eu recebia e se gastasse mais do que deveria, não iria ter mais dinheiro no mês.
Se eu realmente precisasse, eles até davam, porém era retirado do próximo mês. Pelo menos não tinha juros! Esse conceito de entender que precisava me organizar, me levou a ter um interesse ainda maior de como o dinheiro funcionava ainda na adolescência. Li clássicos de finanças como “Pai rico, pai pobre” e “Segredos da mente milionária” e com certeza esses livros e o conhecimento de finanças logo na minha juventude me ajudaram a tomar melhores decisões financeiras e a alcançar minha liberdade ainda bem jovem.
Por isso, quando decidi empreender, meu foco foi promover a educação financeira para a maior quantidade de pessoas possível. As ferramentas que desenvolvemos foram consequências do nosso propósito de ajudar as pessoas a tomarem decisões mais inteligentes com seu dinheiro. O blog da Mobills, uma das nossas soluções, tem como foco divulgar conteúdos que possam contribuir com essa jornada, tão individual, mas que também promova resultados coletivos. Além disso, no site existem ferramentas gratuitas que ajudam a entender mais sobre taxas e mensalidades que podem ser cobradas em produtos financeiros - como empréstimos e cartões – e que ajudam a encontrar a melhor solução para cada caso.
E aí, aceita iniciar sua jornada com a gente?
*Carlos Terceiro é CEO e fundador da Mobills
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