Creator Economy: como empresa conquistou US$ 10 bilhões vendendo produtos para criadores de conteúdo
A economia criativa é baseada em produtos digitais e ferramentas de suporte para criadores. Ela deve crescer e movimentar US$ 480 bilhões nos próximos três anos
Repórter Bússola
Publicado em 9 de abril de 2024 às 09h00.
Você já deve ter ouvido algum amigo falar “vou virar TikToker ”. Ou quem sabe “ vou ficar rico vendendo curso online ”. Pois é, os criadores de conteúdo são os novos profissionais mais populares do mundo e a chamada Creator Economy está a todo vapor – e tem muita gente fazendo dinheiro com ela.
A Hotmart Company , por exemplo, alcançou recentemente a marca dos US$ 10 bilhões em GMV (Gross Merchandise Volume) – volume da receita bruta das suas vendas digitais ao longo dos seus 13 anos de existência.
É um feito considerável e, segundo estudo feito pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), os criadores de conteúdo que vendem pela empresa geraram cerca de 300 mil trabalhos diretos e indiretos no Brasil em 2023.
- Mais de 25 milhões de brasileiros já compraram um produto digital na Hotmart.
Para a empresa, esses resultados demonstram a solidez e perenidade desse modelo de negócio.
Mas o que é Creator Economy?
Você já percebeu que hoje em dia não faltam influenciadores, instrutores, youtubers, tiktokers , vloggers, e muitos outros criadores de conteúdo digital.
Essa gente toda precisa de equipamento, ferramentas e formas de vender o seu peixe .Assim surgem empresas como a Hotmart, que investe no apoio a esses criadores.
Esta é a Creator Economy, um ecossistema baseado na criação de conteúdo. E ela há de crescer: de acordo com o Goldman Sachs , ela deve atingir US$ 480 bilhões até 2027.
Neste universo, ganha quem sabe quando e como investir nele. (Dica: o “quando” é agora).
O negócio então é ajudar quem cria a vender?
Seguindo o exemplo da Hotmart, sim. Mas é preciso também uma boa estratégia e constante adaptação às novas tecnologias.
A inteligência artificial , por exemplo, já está nos pontos de atenção da companhia, que adquiriu recentemente a Reshape, startup especializada em transcrição, tradução e legendagem impulsionados por IA. O objetivo é facilitar a produção e venda de conteúdo para fora do país.
Junto a isso, a empresa também acredita no potencial da incorporação da venda de produtos físicos. A solução criada pela Hotmart para esse fim gerou um aumento de até 80% na receita dos primeiros criadores de conteúdo que a adotaram.
Observando o exemplo de quem já está na Creator Economy, e está dando certo, fica evidente a necessidade de dedicação constante à inovação.
Mas, além da inovação, também é preciso cobrir todas as frentes
Segundo João Pedro Resende, cofundador e CEO da Hotmart Company, o segredo está no investimento contínuo em um ecossistema de ferramentas que permitem aos criadores de conteúdo criar, hospedar e comercializar seus produtos digitais.
“ Um dos nossos principais objetivos como empresa desde o início tem sido proporcionar um leque de soluções que viabilizem e impulsionem o crescimento dos negócios digitais de nossos clientes e também capacitem aquelas pessoas que desejam entrar nesse mercado. O resultado que anunciamos hoje é fruto disso, e ainda é só o começo ”, conclui o executivo.
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