O ranking FSBinfluênciaCongresso mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais (DeAgostini/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2021 às 15h17.
Um dos nomes de apoio ao governo na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o líder do DEM no Senado, Marcos Rogério (RO), é o grande destaque do ranking FSBinfluênciaCongresso desta semana. Ex-comunicador, ele ganhou 48 posições no levantamento e se posicionou em 10º lugar entre os mais populares das redes sociais. A investigação, que começou a tomar depoimentos de ex-ministros da Saúde, é o tema dominante de suas publicações. Post do senador em que critica o relator Renan Calheiros (MDB-AL), por exemplo, recebeu 1,9 mil curtidas e 627 compartilhamentos no Twitter. O senador foi um dos três autores de ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que tentou retirar o alagoano do posto, mas sem sucesso.
O ranking, produzido pelo Instituto FSB Pesquisa, mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais.
Segundo signatário da ação no Supremo contra Calheiros, o vice-líder do governo Jorginho Mello (PL-SC) também surfou na onda produzida pela CPI. Integrante do colegiado, o senador tem tratado do tema de forma recorrente em suas redes. Ele obteve mais de 3 mil curtidas, por exemplo, ao anunciar que se dedicaria à comissão que trata da pandemia e deixaria outra investigação, a que apura a situação das famílias de jogadores da Chapeconese vítimas de acidente aéreo. Entre 27 de abril e 3 de maio, ele ganhou 26 posições e postou-se na 13ª colocação da lista.
Outro que ganhou espaço nos últimos dias foi Luiz do Carmo (MDB-GO), que alcançou a 11ª posição após subir 18 lugares. Já entre os campeões do Senado, o principal movimento foi de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que chegou a 1º após desbancar Humberto Costa (PT-PE). Romário (PL-RJ) também avançou no período e completou o pódio, em 3º. O Podemos mantém-se como o partido com mais representantes no levantamento, com quatro nomes na lista dos 15 senadores mais influentes online.
Na Câmara, o depoimento do deputado Otoni de Paula (PSC-RJ) à Polícia Federal no inquérito das Fake News repercutiu em suas redes. Na quarta-feira passada, ele teve que explicar críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a alusão a uma suposta “guerra civil” feita em vídeo publicado no início de abril. O comentário no Twitter, com queixas à convocação determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, alcançou mais de 15 mil curtidas e de 4 mil compartilhamentos. O tema foi um dos que o ajudaram a ganhar nove posições e chegar a 12º no FSBinfluênciaCongresso.
Movimento idêntico tiveram Túlio Gadelha (PDT-PE) e Bibo Nunes (PSL-RS), que também ganharam nove colocações entre 27 de abril e 3 de maio. Mais uma vez, as comparações entre a política e o Big Brother Brasil fizeram explodir o engajamento nos perfis do deputado de Pernambuco. No domingo, ele comparou brigas entre participantes do programa às trocas de farpas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidenciável Ciro Gomes. A publicação teve mais de 16,5 mil curtidas e de 4 mil comentários e o ajudou a chegar a 14º na lista dos 20 deputados mais populares. Nunes, por sua vez, ficou em 19º lugar.
Entre os campeões, ninguém ainda conseguiu tirar Carla Zambelli (PSL-SP) do 1º lugar neste ano. Defensora do governo Bolsonaro, ela se mantém firme no topo, seguida pelos colegas de partido Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), em 2º, e Bia Kicis (PSL-DF), em 3º. Com uma bancada de forte atuação online, o PSL também domina a listagem, com sete deputados. O antagonista PT, por sua vez, possui três parlamentares entre os mais influentes.
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