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Com investimento de US$ 10 mi, ele criou um super app e pretende desenvolver uma ‘Google latina’

Phiz, aplicativo brasileiro com sede na China, oferece chat, rede social, carteira digital e marketplace

Raphael Rodrigues, à direita, junto do seu time na Rio Innovation Week (Bússola/Bússola)

Raphael Rodrigues, à direita, junto do seu time na Rio Innovation Week (Bússola/Bússola)

Aquiles Rodrigues
Aquiles Rodrigues

Repórter Bússola

Publicado em 22 de agosto de 2024 às 07h00.

“Quantos aplicativos você tem no seu celular? Quantas empresas têm os seus dados?”, pergunta Raphael Rodrigues, fundador do Phiz. O carioca, que mora na China, criou o super app com dois objetivos em mente: 

  • Diminuir a necessidade de inscrição em múltiplos aplicativos
  • Diminuir a dependência dos brasileiros de aplicativos estrangeiros.

“Na pandemia, percebi que o brasileiro fica muito refém de produtos do exterior. Queria dar mais autonomia para nós. Nosso slogan é ‘do Brasil para o mundo'. Queremos criar algo como uma ‘Google latina’”, explica. 

Como funciona esse super app?

Com um investimento próprio de US$ 10 milhões, o empresário criou um produto que oferece chat, rede social, carteira digital e marketplace, sendo este último a chave na proposta de valor da empresa.

No Phiz, diferentes empresas podem criar sua própria loja virtual, na forma de aplicativo próprio embutido no app. O consumidor pode alimentar sua carteira e fazer compras com essas empresas sem precisar realizar novas inscrições em aplicativos de terceiros. 

O modelo de negócios pode dar certo?

A empresa ainda está nos estágios iniciais. Dentro da atual estratégia, ela projeta chegar a 30 mil estabelecimentos dentro do app até 2025. Após esta fase, começará a captação de recursos. Em dois ou três anos eles pretendem fazer um IPO.

“A maior dificuldade [em relação ao público brasileiro] é quebrar uma cultura que vem se perpetuando há muitos anos. Mas a maioria das pessoas que utiliza nosso app gosta da proposta. Ainda temos muito a desenvolver, mas temos certeza que daqui dois anos não vamos perder para mais nenhum tipo de tecnologia”, conclui Raphael. 

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