Voo de drones provoca tensão entre seguranças de autoridades
Com Temer e outros 27 chefes de Estado presentes à festa, um forte esquema de segurança foi montado para a abertura da Olimpíada
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2016 às 00h17.
RIO DE JANEIRO - Agentes de segurança responsáveis por proteger a tribuna das autoridades do Maracanã, inclusive o presidente interino Michel Temer, demonstraram apreensão com a presença de drones sobrevoando o estádio durante a cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016, nesta sexta-feira, e ao menos uma aeronave não tripulada foi apreendida pelas forças de segurança.
Com Temer e outros 27 chefes de Estado presentes à festa, um forte esquema de segurança foi montado para a abertura da Olimpíada , com rígida revista de todas as cerca de 50.000 pessoas presentes ao evento, além de bloqueios de ruas no entorno do estádio e forte presença.
Também foi imposta uma restrição aérea na região do Maracanã, mas pelo menos dois drones foram vistos pela reportagem da Reuters sobrevoando o Maracanã durante o desfile das delegações de atletas olímpicas.
Seguranças que acompanhavam o presidente interino Temer olhavam continuamente para o céu e demonstravam certo nervosismo. Uma fonte ligada à Força Nacional de Segurança disse, sob condição de anonimato, que uma aeronave não-tripulada foi apreendida nos arredores do estádio.
Segundo uma outra fonte, essa da Polícia Federal, disse que houve "momentos de tensão" entre as autoridades de segurança devido à presença de drones não autorizados a voar na região do Maracanã.
Apesar da preocupação demonstrada pelos seguranças, Temer se manteve tranquilo durante a abertura, sentado ao lado do governador licenciado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach.
Também presentes à tribuna de imprensa, os ministros José Serra (Relações Exteriores), Alexandre de Moraes (Justiça) e Raul Jungmann (Defesa) conversavam em tom descontraído pouco antes de os drones serem avistados pela reportagem.
Já o presidente da França, François Hollande, cujo país tem sofrido uma série de atentados de militantes islâmicos recentemente, deixou a cerimônia antes do final, de acordo com a fonte da Polícia Federal.
Procurada, a Secretaria Extraordinária para Segurança de Grandes Eventos, vinculada ao Ministério da Justiça, não tinha informações de imediato sobre os drones sobre o Maracanã.
RIO DE JANEIRO - Agentes de segurança responsáveis por proteger a tribuna das autoridades do Maracanã, inclusive o presidente interino Michel Temer, demonstraram apreensão com a presença de drones sobrevoando o estádio durante a cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016, nesta sexta-feira, e ao menos uma aeronave não tripulada foi apreendida pelas forças de segurança.
Com Temer e outros 27 chefes de Estado presentes à festa, um forte esquema de segurança foi montado para a abertura da Olimpíada , com rígida revista de todas as cerca de 50.000 pessoas presentes ao evento, além de bloqueios de ruas no entorno do estádio e forte presença.
Também foi imposta uma restrição aérea na região do Maracanã, mas pelo menos dois drones foram vistos pela reportagem da Reuters sobrevoando o Maracanã durante o desfile das delegações de atletas olímpicas.
Seguranças que acompanhavam o presidente interino Temer olhavam continuamente para o céu e demonstravam certo nervosismo. Uma fonte ligada à Força Nacional de Segurança disse, sob condição de anonimato, que uma aeronave não-tripulada foi apreendida nos arredores do estádio.
Segundo uma outra fonte, essa da Polícia Federal, disse que houve "momentos de tensão" entre as autoridades de segurança devido à presença de drones não autorizados a voar na região do Maracanã.
Apesar da preocupação demonstrada pelos seguranças, Temer se manteve tranquilo durante a abertura, sentado ao lado do governador licenciado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach.
Também presentes à tribuna de imprensa, os ministros José Serra (Relações Exteriores), Alexandre de Moraes (Justiça) e Raul Jungmann (Defesa) conversavam em tom descontraído pouco antes de os drones serem avistados pela reportagem.
Já o presidente da França, François Hollande, cujo país tem sofrido uma série de atentados de militantes islâmicos recentemente, deixou a cerimônia antes do final, de acordo com a fonte da Polícia Federal.
Procurada, a Secretaria Extraordinária para Segurança de Grandes Eventos, vinculada ao Ministério da Justiça, não tinha informações de imediato sobre os drones sobre o Maracanã.