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Visita de Biden tratou da questão energética, disse Patriota

De acordo com o ministro das Relações Exteriores, um dos temas tratados foi a experiência americana com gás de xisto

"A energia é uma área de grande interesse para os dois países. O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, estiveram na reunião hoje de manhã (com a presidente Dilma)", relatou Patriota (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 16h20.

Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota , disse nesta sexta-feira que a questão energética foi uma das prioridades da visita do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao Brasil.

Segundo Patriota, que falou à imprensa para relatar os temas tratados nos encontros de Biden com a presidente Dilma Rousseff e com o vice-presidente Michel Temer, os diplomatas americanos expressaram, já na preparação da viagem, o grande interesse do vice-presidente americano em visitar a Petrobras e se encontrar com a presidente da empresa, Maria das Graças Foster.

"A energia é uma área de grande interesse para os dois países. O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, estiveram na reunião hoje de manhã (com a presidente Dilma)", relatou Patriota.

De acordo com ele, um dos temas tratados foi a experiência americana com gás de xisto. "Falou-se do gás de xisto, que, como o próprio vice-presidente americano disse, criou uma nova inserção internacional para os Estados Unidos". Biden, disse o ministro brasileiro, aposta que, em dez anos, os EUA terão fontes para serem autossuficientes em energia por pelo menos um século.

Além da energia, as conversas de Joe Biden com as autoridades brasileiras envolveram as áreas de alta tecnologia, inovação, defesa, educação, comércio e investimentos. Patriota também disse que temas de paz e segurança internacional, desenvolvimento sustentável e direitos humanos também estiveram na agenda.

Perguntados por jornalistas sobre se as discussões envolveram preocupações específicas com a situação da América Latina, citando os casos da crise entre Colômbia e Venezuela e a manutenção de Cuba na lista americana de países terroristas, o ministro das Relações Exteriores brasileiro afirmou que esses assuntos foram tocados "muito indiretamente". Segundo Patriota, a avaliação de Biden é que os países da América Latina vivem um momento de crescimento, democracia e segurança comparável ao otimismo vivido na Europa após a queda do muro de Berlim.

Ainda segundo Patriota, a visita de Biden mostra que a relação entre os dois países ganhou, hoje, "o atributo de estratégica". As relações vêm evoluindo desde o governo Lula, disse Patriota, e ambos os países ambicionam uma relação mais "madura e com novas possibilidades".

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Segundo Patriota, que falou à imprensa para relatar os temas tratados nos encontros de Biden com a presidente Dilma Rousseff e com o vice-presidente Michel Temer, os diplomatas americanos expressaram, já na preparação da viagem, o grande interesse do vice-presidente americano em visitar a Petrobras e se encontrar com a presidente da empresa, Maria das Graças Foster.

"A energia é uma área de grande interesse para os dois países. O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, estiveram na reunião hoje de manhã (com a presidente Dilma)", relatou Patriota.

De acordo com ele, um dos temas tratados foi a experiência americana com gás de xisto. "Falou-se do gás de xisto, que, como o próprio vice-presidente americano disse, criou uma nova inserção internacional para os Estados Unidos". Biden, disse o ministro brasileiro, aposta que, em dez anos, os EUA terão fontes para serem autossuficientes em energia por pelo menos um século.

Além da energia, as conversas de Joe Biden com as autoridades brasileiras envolveram as áreas de alta tecnologia, inovação, defesa, educação, comércio e investimentos. Patriota também disse que temas de paz e segurança internacional, desenvolvimento sustentável e direitos humanos também estiveram na agenda.

Perguntados por jornalistas sobre se as discussões envolveram preocupações específicas com a situação da América Latina, citando os casos da crise entre Colômbia e Venezuela e a manutenção de Cuba na lista americana de países terroristas, o ministro das Relações Exteriores brasileiro afirmou que esses assuntos foram tocados "muito indiretamente". Segundo Patriota, a avaliação de Biden é que os países da América Latina vivem um momento de crescimento, democracia e segurança comparável ao otimismo vivido na Europa após a queda do muro de Berlim.

Ainda segundo Patriota, a visita de Biden mostra que a relação entre os dois países ganhou, hoje, "o atributo de estratégica". As relações vêm evoluindo desde o governo Lula, disse Patriota, e ambos os países ambicionam uma relação mais "madura e com novas possibilidades".

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