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Ex-vice da Caixa confirma propina a Cunha, diz Folha

Cunha é padrinho político do ex-vice presidente da Caixa, que confirmou que o presidente da Câmara recebeu propina em troca da liberação de verbas do FGTS

Eduardo Cunha: ex-vice-presidente da Caixa teria confirmado que Cunha cobrou R$ 52 milhões para liberar recuros para o projeto Porto Maravilha. (Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2016 às 07h47.

O ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto confirmou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seu padrinho político, recebeu pagamentos de propina em troca da liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS , segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira.

De acordo com a Folha, Cleto confirmou em relatos preliminares para uma possível delação premiada que Cunha cobrou 52 milhões de reais em propina da construtora Carioca Engenharia em troca da liberação de recursos para projeto do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, que tem relação com os Jogos Olímpicos de agosto.

Cleto, que foi indicado por Cunha para o cargo, passou a negociar um acordo de delação premiada com as autoridades da operação Lava Jato após ser alvo de mandado de busca e apreensão da PF em dezembro, pouco após ser exonerado, segundo o jornal.

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De acordo com a Folha, Cleto confirmou em relatos preliminares para uma possível delação premiada que Cunha cobrou 52 milhões de reais em propina da construtora Carioca Engenharia em troca da liberação de recursos para projeto do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, que tem relação com os Jogos Olímpicos de agosto.

Cleto, que foi indicado por Cunha para o cargo, passou a negociar um acordo de delação premiada com as autoridades da operação Lava Jato após ser alvo de mandado de busca e apreensão da PF em dezembro, pouco após ser exonerado, segundo o jornal.

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