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Vacinação contra HPV não será suspensa, diz secretário

Adolescentes relataram dificuldades de locomoção depois de receberem a segunda dose da vacina

Profissional aplica a segunda dose da vacina para HPV em uma paciente, em uma UPA do Rio Grande do Sul (Claudio Fachel/Palácio Piratini)

Profissional aplica a segunda dose da vacina para HPV em uma paciente, em uma UPA do Rio Grande do Sul (Claudio Fachel/Palácio Piratini)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 21h13.

Brasília - O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, afirmou na tarde desta segunda-feira, 08, que nenhuma das adolescentes que relataram ter dificuldades de locomoção depois de receber a segunda dose da vacina contra HPV têm problemas neurológicos.

"Exames foram realizados hoje. Não há base física para os sintomas", afirmou o secretário. 

A hipótese mais provável, completou, é que as adolescentes tenham apresentado Síndrome Stress Pós-Vacinal. "Tal stress pode ocorrer, sobretudo na adolescência, quando há maior labilidade emocional", disse.

Diante dos resultados, Barbosa afirmou não haver razão para suspender a campanha imunização contra HPV. "A vacina é usada em 50 países, ela é considerada segura e eficaz", garantiu.

Ele observou que é feita a recomendação para que a vacina seja aplicada no paciente sentado. Tal estratégia é adotada para evitar riscos de desmaios e tremores.

"Há relatos dessas reações. Mas são sintomas passageiros." Ele disse haver também registros de reações alérgicas. "Mas isso pode ocorrer com qualquer vacina."

No fim de semana, onze meninas se queixaram de mal-estar depois de serem vacinadas, todas na cidade de Bertioga. Depois de examinadas, todas foram liberadas. Três delas, no entanto, retornaram, relatando não sentir as pernas.

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