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Tumulto na Linha 4 do Metrô de SP deixa 20 feridos

Uma das esteiras rolantes do corredor da transferência para a Linha 2 travou, fazendo com que as pessoas caíssem uma sobre as outras

A Linha 4-Amarela: o pânico aumentou quando o barulho ds pilares usados para separar o fluxo de passageiros caíram fazendo com que passageiros achassem que eram tiros (Milton Jung CBNSP/Flickr)
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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 14h54.

São Paulo - Um tumulto no estreito corredor de transferência entre as estações Consolação, da Linha 2-Verde, e Paulista, da Linha 4-Amarela no Metrô de São Paulo deixou 20 pessoas feridas na manhã dessa quarta-feira, 4. Entre os feridos, 16 deles precisaram de socorro e foram levadas ao Hospital das Clínicas por agentes da ViaQuatro, empresa privada que administra a linha amarela.

O caos, segundo a empresa, começou depois que uma das esteiras rolantes do corredor travou, fazendo com que as pessoas caíssem uma sobre as outras. Na hora, houve pânico. O terror foi agravado porque os pilares usados para separar o fluxo de passageiros no corredor caíram, e o barulho fez com que passageiros achassem que eram tiros sendo disparados.

O Hospital das Clínicas informou que dez pacientes, todas mulheres, permaneciam em atendimento até as 13h. Elas haviam passado por avaliação e ainda aguardavam resultados de exames.

A esteira que apresentou problemas geralmente fica desligada nos horários de pico justamente para evitar acidentes. Esta já é a terceira vez que os passageiros enfrentam esse tipo de pânico na ligação entre as duas estações e a quinta sofrida na Linha 4-Amarela.

O governo do Estado nunca admitiu que a linha, que ainda está em obras e deve ter mais cinco estações inauguradas até o ano que vem, foi projetada de maneira errada, para uma demanda menor do que recebe.

O argumento do governo é que os seguidos atrasos na Linha 5-Lilás, um deles causados por uma denúncia de formação de cartel que ainda não foi julgada, é que foram responsáveis pela superlotação da linha. A promessa é que a superlotação nas estações de transferência diminua quando a Linha 5 for concluída, em 2015.

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O caos, segundo a empresa, começou depois que uma das esteiras rolantes do corredor travou, fazendo com que as pessoas caíssem uma sobre as outras. Na hora, houve pânico. O terror foi agravado porque os pilares usados para separar o fluxo de passageiros no corredor caíram, e o barulho fez com que passageiros achassem que eram tiros sendo disparados.

O Hospital das Clínicas informou que dez pacientes, todas mulheres, permaneciam em atendimento até as 13h. Elas haviam passado por avaliação e ainda aguardavam resultados de exames.

A esteira que apresentou problemas geralmente fica desligada nos horários de pico justamente para evitar acidentes. Esta já é a terceira vez que os passageiros enfrentam esse tipo de pânico na ligação entre as duas estações e a quinta sofrida na Linha 4-Amarela.

O governo do Estado nunca admitiu que a linha, que ainda está em obras e deve ter mais cinco estações inauguradas até o ano que vem, foi projetada de maneira errada, para uma demanda menor do que recebe.

O argumento do governo é que os seguidos atrasos na Linha 5-Lilás, um deles causados por uma denúncia de formação de cartel que ainda não foi julgada, é que foram responsáveis pela superlotação da linha. A promessa é que a superlotação nas estações de transferência diminua quando a Linha 5 for concluída, em 2015.

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