Urna eletrônica (Fábio Pozzebom/Agência Brasil)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 15 de novembro de 2020 às 16h52.
Eleitores de Curitiba, São Paulo e Valparaíso (Goiás) testaram, neste domingo, 15, uma tecnologia que pode permitir a votação de forma online, por meio de aplicativo e computador. O teste faz parte do projeto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), chamado Eleições do Futuro, que visa aprimorar o sistema eletrônico de votação. O teste foi feito com candidatos fictícios e estava em um espaço reservado em locais de votação selecionados pela Justiça Eleitoral.
O presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso, visitou um dos locais de votação que fez o teste, em Valparaíso, que fica nos arredores de Brasília, e disse que a Justiça Eleitoral vai estudar as propostas e que poderia adotar o sistema em algumas cidades já em 2022, caso ele se mostre seguro e eficaz.
Em setembro, o TSE abriu um edital chamando empresas de tecnologia para apresentarem propostas de votação online, com possibilidade de demonstração durante o primeiro turno das eleições de 2020, em votação simulada com candidatos fictícios.
Ao todo, 26 instituições privadas participaram dos testes neste domingo, sendo dez na capital paranaense. Entre as empresas estavam Claro, Fidelity Mobile, Indra Company, Servix Informática, VSoft, Nova Opção Representação, Exsis, Perseu Software, Instituto Nacional de Excelência em Políticas Públicas (INEPP) e Lever Tech.
Em Curitiba, o Laboratório de Inovação, Inteligência e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (LIODS) ficou responsável pela organização do projeto no estado. As simulações foram monitoradas por representantes da Justiça Eleitoral e acompanhadas por eleitores que compareceram ao campus da PUCPR, entre às 10h e 15h.