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TSE rejeita recurso contra investigação de contas de Dilma

Ministra rejeitou o recurso do PT pedindo a anulação da decisão do ministro Gilmar Mendes sobre as contas da campanha da presidente


	Gilmar Mendes: ministro requereu aos dois órgãos a análise de supostos crimes que possam motivar uma ação penal
 (Carlos Humberto/SCO/STF)

Gilmar Mendes: ministro requereu aos dois órgãos a análise de supostos crimes que possam motivar uma ação penal (Carlos Humberto/SCO/STF)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2015 às 18h43.

Brasília - A ministra Maria Thereza Moura, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou nesta terça-feira, 06, o recurso do PT pedindo a anulação da decisão do ministro Gilmar Mendes de encaminhar à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Polícia Federal trechos de contas da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff para investigação.

A decisão da ministra Maria Thereza contra o seguimento do recurso do PT não foi divulgada na íntegra.

Mendes avaliou em agosto que as doações para a campanha presidencial do PT em 2014 contêm repasses de empresas cujos contratos com a Petrobras estão sob investigação na Operação Lava Jato.

Por isso, o ministro requereu aos dois órgãos a análise de supostos crimes que possam motivar uma ação penal.

A defesa do PT alegou no recurso que a investigação é injustificável. O argumento do partido é de que as contas da campanha já haviam sido aprovadas com ressalvas pelo TSE quando Gilmar Mendes pediu a investigação.

A legenda lembrou no mandado de segurança que a campanha à presidência realizada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) também recebeu doações das mesmas empresas, e classificou ato de Mendes como "inconstitucional e ilegal".

Tramitam no TSE quatro ações questionando supostas irregularidades nas contas da campanha do PT e que pedem a cassação do mandato de Dilma e do vice-presidente, Michel Temer.

Uma delas será julgada ainda nesta terça. A corte já tem maioria formada para abrir a ação de impugnação da chapa eleita.

O PSDB, que propôs a ação, sustentam que houve abuso de poder político e econômico nas eleições, com uso da estrutura pública na disputa presidencial.

Os tucanos indicam ainda supostos repasses à campanha petista oriundos do esquema deflagrado na Operação Lava Jato.

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