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Dilma conversa com sem-tetos e visita Itaquerão

Presidente se encontrou por 20 minutos com representantes do MTST antes da visita à arena

Presidente Dilma Rousseff durante visita à Arena Corinthians, na zona leste de São Paulo (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 18h27.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff visitou nesta quinta-feira a Arena Corinthians , em São Paulo, sede da abertura da Copa do Mundo, e conversou com representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que invadiram um terreno perto do estádio, no bairro de Itaquera.

Segundo o Planalto, Dilma se encontrou por 20 minutos com representantes do MTST antes da visita à arena, que vai receber a partida entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho, e outros cinco jogos do Mundial.

"A presidenta determinou que o Ministério das Cidades viabilizará o acesso desse grupo ao programa Minha Casa, Minha Vida", disse a assessoria de imprensa do Planalto.

Na última sexta-feira, centenas de famílias organizadas pelo MTST ocuparam um terreno a cerca de 3 quilômetros do estádio do Corinthians. A ocupação foi batizada de "Copa do Povo".

"Enquanto a Copa da Fifa ocorrerá com investimentos de cerca de 30 bilhões de reais, sem atender o povo, que sequer poderá pagar ingresso para assistir aos jogos, o povo organiza sua resposta", disse o MTST em comunicado na quarta-feira.

Após protestos durante a Copa das Confederações do ano passado por melhorias nas condições sociais do país e contra gastos nos eventos esportivos, existe o temor por parte dos organizadores de que manifestações ocorram também durante o Mundial.

O governo, no entanto, garante estar preparado.

"Não vai haver nenhum caos durante a Copa (por causa de protestos e possíveis greves). A segurança está muito bem organizada, com a participação, naturalmente, dos contingentes das políciais militares sob comando das secretarias de Segurança Pública e com as Forças Armadas", afirmou o ministro da Defesa, Celso Amorim, em evento no Rio de Janeiro.

Nesta quinta-feira, mais de 1.500 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) junto ao MTST ocuparam o prédio da empresa Odebrecht, construtora da Arena Corinthians, na zona oeste da capital paulista, com o objetivo de "denunciar a atuação da empresa que gera impactos à vida da população do campo e da cidade", segundo o MST.

Visita

Durante a visita à Arena Corinthians, Dilma conheceu obras no entorno do estádio, pisou no gramado e visitou locais da arena, que terá capacidade para cerca de 68 mil pessoas na Copa. Ela também conversou e cumprimentou operários, que a presentearam com um capacete dourado.

O estádio ainda passa por obras e precisa finalizar a instalação de parte das cadeiras provisórias (cerca de 20 mil lugares).

As obras na arena, que deveria ter ficado pronta em dezembro, estão atrasadas principalmente por causa de um acidente com um guindaste que matou dois operários no final de novembro. Outro trabalhador morreu em março ao cair de uma altura de 8 metros.

O principal evento-teste do estádio acontecerá no dia 18 de maio, com a partida entre Corinthians e Figueirense, pelo Campeonato Brasileiro. O público estimado para este jogo é de 50 mil pessoas.

Texto atualizado com mais informações às 18h25min do mesmo dia.

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São Paulo - A presidente Dilma Rousseff visitou nesta quinta-feira a Arena Corinthians , em São Paulo, sede da abertura da Copa do Mundo, e conversou com representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que invadiram um terreno perto do estádio, no bairro de Itaquera.

Segundo o Planalto, Dilma se encontrou por 20 minutos com representantes do MTST antes da visita à arena, que vai receber a partida entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho, e outros cinco jogos do Mundial.

"A presidenta determinou que o Ministério das Cidades viabilizará o acesso desse grupo ao programa Minha Casa, Minha Vida", disse a assessoria de imprensa do Planalto.

Na última sexta-feira, centenas de famílias organizadas pelo MTST ocuparam um terreno a cerca de 3 quilômetros do estádio do Corinthians. A ocupação foi batizada de "Copa do Povo".

"Enquanto a Copa da Fifa ocorrerá com investimentos de cerca de 30 bilhões de reais, sem atender o povo, que sequer poderá pagar ingresso para assistir aos jogos, o povo organiza sua resposta", disse o MTST em comunicado na quarta-feira.

Após protestos durante a Copa das Confederações do ano passado por melhorias nas condições sociais do país e contra gastos nos eventos esportivos, existe o temor por parte dos organizadores de que manifestações ocorram também durante o Mundial.

O governo, no entanto, garante estar preparado.

"Não vai haver nenhum caos durante a Copa (por causa de protestos e possíveis greves). A segurança está muito bem organizada, com a participação, naturalmente, dos contingentes das políciais militares sob comando das secretarias de Segurança Pública e com as Forças Armadas", afirmou o ministro da Defesa, Celso Amorim, em evento no Rio de Janeiro.

Nesta quinta-feira, mais de 1.500 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) junto ao MTST ocuparam o prédio da empresa Odebrecht, construtora da Arena Corinthians, na zona oeste da capital paulista, com o objetivo de "denunciar a atuação da empresa que gera impactos à vida da população do campo e da cidade", segundo o MST.

Visita

Durante a visita à Arena Corinthians, Dilma conheceu obras no entorno do estádio, pisou no gramado e visitou locais da arena, que terá capacidade para cerca de 68 mil pessoas na Copa. Ela também conversou e cumprimentou operários, que a presentearam com um capacete dourado.

O estádio ainda passa por obras e precisa finalizar a instalação de parte das cadeiras provisórias (cerca de 20 mil lugares).

As obras na arena, que deveria ter ficado pronta em dezembro, estão atrasadas principalmente por causa de um acidente com um guindaste que matou dois operários no final de novembro. Outro trabalhador morreu em março ao cair de uma altura de 8 metros.

O principal evento-teste do estádio acontecerá no dia 18 de maio, com a partida entre Corinthians e Figueirense, pelo Campeonato Brasileiro. O público estimado para este jogo é de 50 mil pessoas.

Texto atualizado com mais informações às 18h25min do mesmo dia.

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