Teori arquiva inquérito contra deputado do PP na Lava Jato
A decisão atende a um pedido de Janot, que afirma que, após as investigações, não foram encontrados "elementos suficientes para a deflagração de ação penal"
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2016 às 16h34.
Brasília - Relator da Operação Lava Jato , o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki determinou nesta quinta-feira, 16, o arquivamento de um inquérito que investigava a suposta ligação do deputado Simão Sessim ( PP -RJ) com o esquema de corrupção da Petrobras.
A decisão de Teori atende a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que afirma que, após as investigações, não foram encontrados "elementos suficientes para a deflagração de ação penal" contra o deputado.
"Os resultados das diligências realizadas, conquanto não infirmem as mencionadas declarações, não foram capazes de reforçá-las, persistindo até mesmo dúvidas em relação a circunstâncias essenciais dos fatos aqui versados, como o próprio período no qual teria ocorrido a solicitação e o pagamento de vantagem ilícita", diz o despacho enviado por Janot ao STF.
O deputado do PP foi acusado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa de ter solicitado um repasse de R$ 200 mil. Segundo o delator, Sessim foi "um dos poucos que agradeceu" a propina recebida.
Apesar do arquivamento, o parlamentar continua sendo investigado no inquérito-mãe da Lava Jato, conhecido como "quadrilhão". Sessim sempre negou envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.
Brasília - Relator da Operação Lava Jato , o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki determinou nesta quinta-feira, 16, o arquivamento de um inquérito que investigava a suposta ligação do deputado Simão Sessim ( PP -RJ) com o esquema de corrupção da Petrobras.
A decisão de Teori atende a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que afirma que, após as investigações, não foram encontrados "elementos suficientes para a deflagração de ação penal" contra o deputado.
"Os resultados das diligências realizadas, conquanto não infirmem as mencionadas declarações, não foram capazes de reforçá-las, persistindo até mesmo dúvidas em relação a circunstâncias essenciais dos fatos aqui versados, como o próprio período no qual teria ocorrido a solicitação e o pagamento de vantagem ilícita", diz o despacho enviado por Janot ao STF.
O deputado do PP foi acusado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa de ter solicitado um repasse de R$ 200 mil. Segundo o delator, Sessim foi "um dos poucos que agradeceu" a propina recebida.
Apesar do arquivamento, o parlamentar continua sendo investigado no inquérito-mãe da Lava Jato, conhecido como "quadrilhão". Sessim sempre negou envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.