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Temer diz que Dilma está em boa posição no Datafolha

Na avaliação de Temer, o resultado da pesquisa Datafolha foi resultado de uma certa insatisfação que existe na sociedade


	Temer: ele não acha que haverá ligação entre desempenho da seleção e o de Dilma em pesquisas após Copa
 (Wilson Dias/ABr)

Temer: ele não acha que haverá ligação entre desempenho da seleção e o de Dilma em pesquisas após Copa (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 15h12.

São Paulo - O vice-presidente da República, Michel Temer, minimizou nesta sexta-feira, 06, a queda da presidente Dilma Rousseff (PT) na pesquisa Datafolha. "Ela está ainda com um índice muito elevado e é um índice que ainda permite quase ganhar no primeiro turno, portanto, diria que ela está em uma boa posição", afirmou, após participar de cerimônia que selou a aliança do PDT com o PMDB em São Paulo, com a escolha do advogado José Roberto Batochio para integrar como vice a chapa de Paulo Skaf que disputará o governo do Estado.

Na avaliação de Temer, o resultado da pesquisa Datafolha, que mostrou ainda a queda do ex-governador Eduardo Campos e a oscilação negativa do tucano Aécio Neves, foi resultado de uma certa insatisfação que existe na sociedade.

"E essa insatisfação, eu falo no caso da presidente Dilma, será coberta pela apresentação das realizações que ela fez ao longo do tempo. Seguramente, as chances de ela crescer após a Copa aumentam", disse temer.

Ele não acredita que haverá ligação entre o desempenho da seleção brasileira e o da presidente Dilma nas pesquisas após a Copa, independentemente do resultado.

Convenção

Indagado sobre a convenção nacional do PMDB, Temer disse que as negociações para a ratificação da aliança com o PT da presidente Dilma Rousseff estão indo bem.

"Espero que se ratifique a aliança com o PT, mas vou aguardar o resultado da convenção. Estou otimista, como sempre."

O vice-presidente da República comentou também o apoio do PMDB do Rio de Janeiro ao pré-candidato tucano Aécio Neves.

Segundo ele, essas divergências internas no PMDB são naturais. "Isso não nos assusta. Do contrário, nos incentiva a trabalhar mais."

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