Agência de notícias
Publicado em 16 de dezembro de 2024 às 10h26.
Última atualização em 16 de dezembro de 2024 às 10h28.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse neste domingo, 15, que pretende concorrer à reeleição em São Paulo em 2026. Em entrevista ao programa Canal Livre, da Band TV, ele afirmou que é "muito fiel" ao público que o elegeu e que ainda tem projetos para entregar até 2030. Ele, no entanto, é apontado como possível sucessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na próxima eleição presidencial, uma vez que o ex-mandatário está inelegível até 2030 por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"Qual é a minha opção, qual é o meu caminho em 26? É continuar em São Paulo e, obviamente, nós fazermos um bom trabalho para ajudar um grupo a chegar à presidência. Nós temos uma grande liderança da direita, o Bolsonaro, que eu entendo que é o candidato viável", disse.
O governador também reconheceu que o ex-presidente está numa "situação difícil", mas que poderia mudar no futuro, considerando que outros casos parecidos já teriam sido "revertidos" no país. Tarcísio ainda defendeu que a direita mantenha as alianças com o centro para "colher vitórias", assim como, na visão dele, teria ocorrido na eleição municipal deste ano e em discussões no Congresso Nacional.
O governador também mencionou que erros foram cometidos durante o governo Bolsonaro, como o discurso contrário às vacinas. Segundo ele, esses posicionamentos teriam afastado o centro e provocado a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.
PM de SP: 53% consideram que agentes usam força excessiva, diz pesquisaAo ser questionado sobre os recentes casos de violência policial, o governador disse que São Paulo, assim como outros estados, "tem deficiência na formulação de políticas públicas na segurança". Com o afastamento de um policial por dia por abordagem violenta, Tarcísio disse que fará "correções de rota".
"O combate ao crime não pode ser justificativa para o erro policial. Por outro lado, o erro policial também não pode ser justificativa para o não combate ao crime".