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Suspeito de participação na morte de Marielle é transferido de presídio

Curicica está preso provisoriamente no sistema penitenciário do Estado do Rio por porte ilegal de arma de fogo e de munição de uso restrito

Marielle Franco: 5ª Vara Criminal da Capital, no Rio de Janeiro, autorizou ontem (14) a transferência do ex-policial militar, Orlando Curicica, para um presídio federal de segurança máxima (Ricardo Moraes/Reuters)

Marielle Franco: 5ª Vara Criminal da Capital, no Rio de Janeiro, autorizou ontem (14) a transferência do ex-policial militar, Orlando Curicica, para um presídio federal de segurança máxima (Ricardo Moraes/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 15 de maio de 2018 às 09h02.

A 5ª Vara Criminal da Capital, no Rio de Janeiro, autorizou ontem (14) a transferência do ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, conhecido com Orlando Curicica, para um presídio federal de segurança máxima. A medida foi solicitada pelo Ministério Público Estadual.

Curicica está preso provisoriamente no sistema penitenciário do Estado do Rio por porte ilegal de arma de fogo e de munição de uso restrito. Ele também já foi condenado por roubo circunstanciado e responde a processos por pertencimento a organização criminosa e homicídio qualificado. Caberá ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen) indicar o presídio federal para onde ele será encaminhado.

Alegações do Ministério Público

O MP alegou, em seu pedido, que a transferência "é de grande relevância para o interesse da segurança pública, visando inibir a atuação do preso e coibir eventuais associações criminosas, bem como quaisquer outras práticas que atentem contra o Estado e a população".

De acordo com a Justiça, Curicica é apontado como principal líder do grupo criminoso conhecido como Milícia de Jacarepaguá. Ele também é investigado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, morta em 14 de março deste ano, junto com o vereador carioca Marcello Siciliano (PHS).

Apesar de a Polícia Civil não falar sobre o caso, a informação de que os dois são investigados foi confirmada pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. Tanto Curicica quanto Siciliano negam participação no crime.

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