Brasil

STF tem dois votos para tornar Carla Zambelli ré por porte ilegal de arma

Deputada também foi acusada de constrangimento ilegal, por apontar arma para homem em rua de São Paulo

Zambelli: deputada é uma grande apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (Evaristo Sa/Getty Images)

Zambelli: deputada é uma grande apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (Evaristo Sa/Getty Images)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 11 de agosto de 2023 às 14h35.

Última atualização em 11 de agosto de 2023 às 15h17.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira, 11, para tornar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) ré por porte ilegal de arma de fogo e por constrangimento ilegal com uso de arma. O ministro Alexandre de Moraes acompanhou o voto de Gilmar.

O julgamento ocorre no plenário virtual do STF, sistema pelo qual cada ministro deposita seu voto. A análise começou nesta sexta-feira e está programada para ocorrer até dia 21. Os demais ministros ainda não votaram.

Receba as notícias mais relevantes do Brasil e do mundo em primeira mão. Inscreva-se no Telegram da Exame

Zambelli foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo episódio em que apontou sua arma para um homem em uma rua de São Paulo, em outubro, na véspera do segundo turno das eleições.

Em seu voto, Gilmar afirmou que, "ainda que a arguida tenha porte de arma, o uso fora dos limites da defesa pessoal, em contexto público e ostensivo, ainda mais às vésperas das eleições, em tese, pode significar responsabilidade penal".

Em nota divulgada quando a denúncia foi apresentada, Zambelli afirmou que sua defesa "irá demonstrar quem foi a vítima e o verdadeiro agressor nos eventos ocorridos."

Acompanhe tudo sobre:Jair BolsonaroSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Pacheco afirma que projeto sobre transparência de emendas será aprovado até o fim de novembro

Defesa Civil alerta para chuva intensa em SP com raios e ventos até 70 km/h

CRV digital: o que é e como baixar o documento

Delegado da Polícia Federal é nomeado como Secretário-Geral da Interpol