Militantes do PT tiveram que formar uma corrente humana ao redor das bandeiras do partido por causa das provocações vindas dos manifestantes contrários à presença da sigla na passeata (Marcelo Camargo/ABr)
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2013 às 23h01.
São Paulo - Seguem as hostilidades entre militantes do PT e o restante dos manifestantes na Avenida Paulista, em SP. Já houve ao menos dois princípios de tumulto e agressões: os que não querem a presença de partidos na marcha jogam garrafas d´água e puxam bandeiras de um grupo de cerca de 200 pessoas do PT.
Acuados, eles seguiram no sentido Paraíso da Paulista, mas foram seguidos por um bloco ainda maior, sob gritos como "mensaleiros" e "sem partido".
Militantes do PT tiveram que formar uma corrente humana ao redor das bandeiras do partido por causa das provocações vindas dos manifestantes contrários à presença da sigla na manifestação, nas proximidades da Rua Pamplona.
Uma série de pequenos tumultos se forma ao redor do grupo petista, com troca de empurrões e muitos gritos e, eventualmente, socos entre militantes e pessoas contrárias ao PT. As agressões no entanto têm sido controladas até o momento em poucos segundos. Mas o clima segue tenso.
O secretário nacional da Juventude do PT, Jeferson Lima, de 26 anos, reagiu às vaias, afirmando que o discurso apartidário é uma estratégia de pessoas ultraconservadoras para desgastar o partido.
Na avaliação dele, Haddad realmente demorou para abaixar a tarifa, mas o papel do PT foi fundamental para pressionar Haddad e, no final, a decisão certa acabou sendo tomada. "Não seria esse discurso antipartidário que convenceria o Haddad a baixar a tarifa", disse.