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Sobe de 7 para 8 o número de suspeitas de coronavírus no Brasil

Exames dos 34 brasileiros repatriados da China deram negativo para a doença e tripulação será liberada da quarentena, informou o Ministério da Saúde

O coronavírus visto em um microscópio (AFP/AFP)

O coronavírus visto em um microscópio (AFP/AFP)

Felipe Giacomelli

Felipe Giacomelli

Publicado em 11 de fevereiro de 2020 às 16h50.

Última atualização em 11 de fevereiro de 2020 às 17h05.

São Paulo - Subiu para 8 o número de suspeitas para o coronavírus, informou o Ministério da Saúde nesta terça-feira (11).

Os casos suspeitos estão em cinco estados: São Paulo (3), Rio de Janeiro (2), Paraná (1), Rio Grande do Sul (1) e Minas Gerais (1).

Na segunda-feira (10), 7 suspeitas eram monitoradas. A pasta passou a acompanhar um novo caso no Estado do Rio de Janeiro que, até então, contabilizava apenas uma suspeita.

Até o momento, 33 casos foram descartados no país e não há nenhuma confirmação da doença em solo nacional.

O Ministério da Saúde informou ainda que os 34 brasileiros repatriados e os 24 tripulantes do voo da FAB – entre pilotos, comissionários e profissionais de saúde – não apresentam sintomas da doença.

No último domingo (9), eles saíram da cidade de Wuhan, epicentro da epidemia de coronavírus na China, e desembarcaram na Base Aérea de Anápolis, em Goiás, onde passaram a cumprir uma quarentena de 18 dias.

Os resultados dos primeiros exames realizados saíram nesta terça-feira. A primeira coleta aconteceu na semana passada, quando os brasileiros se preparavam para deixar a China e retornar ao Brasil. Os testes foram realizados pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-Goiás).

Outros exames serão realizados nos próximos dias. A pasta informou ainda que os profissionais da tripulação serão liberados da quarentena, mas seguirão monitorados.

O grupo de brasileiros repatriados passa por três monitoramentos diários em relação aos sintomas da doença, além de apoio psicológico e pedagógico. Visitas estão proibidas e todos ficam em apartamentos individuais.

A exceção são os pais e mães, que podem ficar com seus filhos pequenos; o grupo inclui crianças de 2 e 3 anos e outras de 7 a 12 anos.

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