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Só falta presidente editar decreto para privatização da Petrobras, diz ministério

Ministério da Economia delibera a favor de inclusão de estatal no programa de realização de estudos sobre desestatização, primeiro passo para a venda de companhias públicas

Petrobras: Ministério da Economia recomenda realização de estudos sobre privatização da empresa (MAURO PIMENTEL/AFP/Getty Images)

Petrobras: Ministério da Economia recomenda realização de estudos sobre privatização da empresa (MAURO PIMENTEL/AFP/Getty Images)

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Carla Aranha

Publicado em 2 de junho de 2022 às 18h29.

Última atualização em 2 de junho de 2022 às 18h55.

A Petrobras foi qualificada nesta quinta, dia 2, para a realização de estudos referentes à sua privatização, durante reunião realizada pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do Ministério da Economia, que analisa projetos de desestatização. "Agora, cabe ao presidente Jair Bolsonaro editar um decreto oficializando o pedido de realização de estudos sobre a desestatização da Petrobras", disse Bruno Westin Leal, secretário do PPI.

A realização de estudos de modelagem econômica de privatizações, feita pelo BNDES, representa o primeiro passo para a venda de empresas públicas. No caso da Petrobras, no entanto, é necessária também a aprovação do Congresso para a desestatização, assim como em relação aos Correios (a venda da estatal recebeu sinal verde da Câmara no ano passado, mas até hoje não foi votada pelo Senado).

A capitalização da Eletrobras, por sua vez, já tem data marcada. A oferta inicial de ações deve acontecer no próximo dia 13 na B3. A oferta inclui a emissão de 627,67 milhões de ações ordinárias (ELET3) e a venda de 69,8 milhões de ações atualmente detidas pelo BNDESPar. A operação pode movimentar cerca de R$ 30 bilhões. A precificação está prevista para o dia 9.

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