Sindicato pede que aplicativos de táxi sejam investigados
Sindicato de taxistas pediu abertura de inquérito civil no Ministério Público de São Paulo contra aplicativos que gerenciam corridas
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2016 às 21h18.
São Paulo - O Sindicato dos Motoristas nas Empresas de Táxis no Estado de São Paulo (Simtetaxis) pediu a instauração de inquérito civil no Ministério Público do Estado contra as empresas provedoras de aplicativos por improbidade administrativa.
O texto denuncia reclamações feitas por taxistas, que tiveram, por exemplo, corridas proibidas e pagamentos com altos valores bloqueados pela empresa. As situações, segundo o sindicato, teriam ocorrido sem aviso prévio.
O presidente do Simtetaxis, Antonio Matias, o Ceará, disse que este procedimento é uma agressão à liberdade de trabalho dos companheiros.
"Não cabe às empresas decidir como o taxista deve cobrar, fazer corrida ou atender seus clientes. O papel dos provedores de aplicativo é oferecer praticidade e conforto aos usuários e taxistas", afirmou.
Uma das empresas credenciadas a atuar no sistema, a 99 Táxis, foi notificada pelo Ministério Público a prestar esclarecimentos sobre a conduta adotada.
A entidade também protocolou esta reclamação formal à Secretaria Municipal de Transportes (SMT) para as providências cabíveis; a pasta não respondeu aos questionamentos da reportagem.
A 99 Táxis informou ao jornal O Estado de S. Paulo que os taxistas aceitam o termo de uso do aplicativo quando começam a trabalhar com a empresa e, "nesse documento são enumerados uma série de comportamentos que os taxistas devem ter e a consequência para o não cumprimento dos mesmo".
"Prezamos por um alto padrão de qualidade, por isso temos um sistema de avaliação que garante o bom atendimento aos passageiros e casos como má conduta, taxa de cancelamento alta, fraude, documentação desatualizada, entre outros, têm como consequência o bloqueio. A 99 reforça que sempre tenta contato com o motorista por 3 vezes via telefone ou via mensagens no aplicativo antes de realizar o bloqueio", declarou.
São Paulo - O Sindicato dos Motoristas nas Empresas de Táxis no Estado de São Paulo (Simtetaxis) pediu a instauração de inquérito civil no Ministério Público do Estado contra as empresas provedoras de aplicativos por improbidade administrativa.
O texto denuncia reclamações feitas por taxistas, que tiveram, por exemplo, corridas proibidas e pagamentos com altos valores bloqueados pela empresa. As situações, segundo o sindicato, teriam ocorrido sem aviso prévio.
O presidente do Simtetaxis, Antonio Matias, o Ceará, disse que este procedimento é uma agressão à liberdade de trabalho dos companheiros.
"Não cabe às empresas decidir como o taxista deve cobrar, fazer corrida ou atender seus clientes. O papel dos provedores de aplicativo é oferecer praticidade e conforto aos usuários e taxistas", afirmou.
Uma das empresas credenciadas a atuar no sistema, a 99 Táxis, foi notificada pelo Ministério Público a prestar esclarecimentos sobre a conduta adotada.
A entidade também protocolou esta reclamação formal à Secretaria Municipal de Transportes (SMT) para as providências cabíveis; a pasta não respondeu aos questionamentos da reportagem.
A 99 Táxis informou ao jornal O Estado de S. Paulo que os taxistas aceitam o termo de uso do aplicativo quando começam a trabalhar com a empresa e, "nesse documento são enumerados uma série de comportamentos que os taxistas devem ter e a consequência para o não cumprimento dos mesmo".
"Prezamos por um alto padrão de qualidade, por isso temos um sistema de avaliação que garante o bom atendimento aos passageiros e casos como má conduta, taxa de cancelamento alta, fraude, documentação desatualizada, entre outros, têm como consequência o bloqueio. A 99 reforça que sempre tenta contato com o motorista por 3 vezes via telefone ou via mensagens no aplicativo antes de realizar o bloqueio", declarou.