Brasil

Sindicalista pede a Dilma que exija manutenção do emprego

Ricardo Patah pediu a exigência da manutenção do emprego e a contratação formal dos trabalhadores das empresas beneficiadas com a desoneração da folha de pagamentos


	A presidente Dilma Rousseff: outro pleito da central sindical é atenção especial aos motoboys, que agora são obrigados a fazer um curso de capacitação para atuar na profissão.
 (Antonio Cruz/ABr)

A presidente Dilma Rousseff: outro pleito da central sindical é atenção especial aos motoboys, que agora são obrigados a fazer um curso de capacitação para atuar na profissão. (Antonio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 15h43.

Brasília - Em encontro com a presidenta Dilma Rousseff, o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, pediu a exigência da manutenção do emprego e a contratação formal dos trabalhadores das empresas beneficiadas com a desoneração da folha de pagamentos. Segundo o presidente da central sindical, a presidenta considerou "pertinente e vai discutir" a proposta da central sindical.

“A presidenta se sensibilizou e vai conversar com o [ministro da Fazenda] Guido Mantega no sentido de que, quando as desonerações forem ampliadas, que tenham como contrapartida, no mínimo, a manutenção do emprego”, disse Patah. Ele acrescentou que “não se pode desonerar um setor com a informalidade que tem a área do comércio”. Conforme Patah, dos 12 milhões de trabalhadores no comércio, cerca de 4,5 milhões (37%) são contratados informalmente.

Outro pleito da central sindical é atenção especial aos motoboys, que agora são obrigados a fazer um curso de capacitação para atuar na profissão, mas enfrentam dificuldades em cumprir a legislação. Patah disse que a UGT é a favor da norma, porém defende um cronograma para que os trabalhadores possam se adequar. “Muitos dos cursos têm valores acima da capacidade do trabalhador pagar”, alegou. Na cidade de São Paulo, continuou Patah, de 200 mil motoboys, apenas 23 mil fizeram o curso de qualificação de 30 horas.

Segundo o representante sindical, Dilma Rousseff pediu aos ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e do Trabalho, Brizola Neto, que também participaram do encontro, para fazer uma reunião sobre o tema. “Nos próximos dias, deveremos ter novidades neste assunto”, disse.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresSindicatos

Mais de Brasil

Baixa umidade e calor de até quase 40°C nesta terça; veja previsão do tempo

Prouni 2024: inscrições para o segundo semestre começam nesta terça-feira

Saneamento no foco das eleições municipais de 2024: uma corrida contra o tempo

Lula, 'BolsoNunes' e 'paz e amor': convenção dá tom de como será a campanha de Boulos em SP

Mais na Exame