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Setor de máquinas e equipamentos pede barreiras contra importados

Associação nacional quer que governo adote uma política de preço mínimo de importação

Há alguns meses, entidade chegou a pedir ao governo a adoção de uma alíquota de 35% do imposto de importação (Jared C. Benedict/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2010 às 19h55.

São Paulo – O setor de máquinas e equipamentos irá apresentar ao governo federal uma nova proposta para tentar barrar a forte importação de produtos do ramo. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) quer que o governo adote uma política de preço mínimo de importação, que levaria em conta a relação entre o valor médio do equipamento no mercado internacional e o peso.

“Qualquer importação que esteja fora do preço médio internacional passará a ter um controle rigoroso do governo. Os impostos passam a incidir como se o produto custasse 25 dólares por quilo [o preço médio internacional de determinado produto] e não os 6 dólares [preço do produto importado pelo Brasil] por quilo, por exemplo”, exemplificou o diretor de Competitividade da Abimaq, Fernando Bueno.

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Há alguns meses, a entidade chegou a pedir ao governo a adoção de uma alíquota de 35% do Imposto de Importação de máquinas e equipamentos, que atualmente é de 14%. Mas não levou a proposta adiante. "Aquilo tem de ser interpretado da seguinte maneira: foi uma jogada política para mostrar que a luz vermelha acendeu”, disse o diretor.

No acumulado de janeiro a setembro de 2010, o país importou US$ 18,2 bilhões em máquinas e equipamentos, 31% a mais que no mesmo período de 2009. Estados Unidos, seguidos de China, Alemanha e Japão, são os principais exportadores para o mercado brasileiro.

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