Sete podem ser indiciados por queda de prédio no Rio
A PF ainda não divulgou o nome dos indiciados, mas um deles deve ser Sérgio Alves, sócio da empresa Tecnologia Organizacional (TO)
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2012 às 20h51.
Rio - Sete pessoas serão indiciadas pela Polícia Federal (PF) por homicídio culposo (sem intenção) devido à morte de 22 pessoas, em decorrência do desabamento do edifício Liberdade, no centro do Rio de Janeiro , em 25 de janeiro. A PF ainda não divulgou o nome dos indiciados, mas um deles deve ser Sérgio Alves, sócio da empresa Tecnologia Organizacional (TO), responsável pela reforma que estava sendo promovida no 9º andar do prédio.
O delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e ao Patrimônio Histórico, deve concluir o inquérito na próxima semana e encaminhá-lo ao Ministério Público Federal. "Um dos sete vai responder também por falsidade ideológica, mas todos serão indiciados por homicídio culposo", diz Scliar. "Acredito na culpa consciente dessas pessoas.
Elas sabiam que havia o risco (de desabamento), mas acreditavam que o acidente não ocorreria. Isso é diferente do dolo eventual, em que a pessoa sabe do risco e não se importa (se o acidente vai ocorrer ou não). Nesse caso eles não queriam (o acidente) e acreditavam que não haveria desabamento, tanto que frequentavam o prédio diariamente e guardavam seu patrimônio lá, mas tinham consciência do risco", afirmou.
Rio - Sete pessoas serão indiciadas pela Polícia Federal (PF) por homicídio culposo (sem intenção) devido à morte de 22 pessoas, em decorrência do desabamento do edifício Liberdade, no centro do Rio de Janeiro , em 25 de janeiro. A PF ainda não divulgou o nome dos indiciados, mas um deles deve ser Sérgio Alves, sócio da empresa Tecnologia Organizacional (TO), responsável pela reforma que estava sendo promovida no 9º andar do prédio.
O delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e ao Patrimônio Histórico, deve concluir o inquérito na próxima semana e encaminhá-lo ao Ministério Público Federal. "Um dos sete vai responder também por falsidade ideológica, mas todos serão indiciados por homicídio culposo", diz Scliar. "Acredito na culpa consciente dessas pessoas.
Elas sabiam que havia o risco (de desabamento), mas acreditavam que o acidente não ocorreria. Isso é diferente do dolo eventual, em que a pessoa sabe do risco e não se importa (se o acidente vai ocorrer ou não). Nesse caso eles não queriam (o acidente) e acreditavam que não haveria desabamento, tanto que frequentavam o prédio diariamente e guardavam seu patrimônio lá, mas tinham consciência do risco", afirmou.