Brasil

Servidores em saneamento básico entram em greve

A paralisação de 24 horas teve início à meia-noite de quinta-feira

Assembleia da Cedae decide por greve: a categoria reivindica reajuste total de 39,8% (Divulgação/Cedae)

Assembleia da Cedae decide por greve: a categoria reivindica reajuste total de 39,8% (Divulgação/Cedae)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 11h33.

Rio - Funcionários da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) iniciaram uma greve de 24 horas desde a meia noite desta quinta-feira, 5.

O Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento Básico e Meio Ambiente do Rio de Janeiro e Região (Sintsama -RJ), que representa a categoria, convocou uma mobilização para as 11h, no Largo do Machado, zona sul da cidade, de onde caminharão em passeata até o Palácio Guanabara, em Laranjeiras, também na zona sul (distante cerca de 1 km).

A categoria reivindica reajuste total de 39,8% (sendo 10% de aumento real; reposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, de 5,81%; e 24% de recuperação de perda salarial, nos últimos dez anos), participação nos lucros, realização de concursos públicos e suspensão das demissões.

De acordo com o diretor do Sintsama-RJ, João Xavier, 80% dos trabalhadores aderiram à greve, mas os serviços à população serão prestados normalmente.

Em nota, a empresa afirmou que "se surpreendeu" com a paralisação, já que está em "período de negociação" com o sindicato, "realizando reuniões semanais para renovação do acordo coletivo".

A Cedae também garantiu que os serviços serão prestados normalmente e que não há risco de desabastecimento ou nos reparos nos sistemas de água e esgoto.

Na terça-feira, 3, a empresa apresentou proposta de Acordo Coletivo de Trabalho, com três propostas complementares às 65 cláusulas apresentadas previamente.

São elas: reajuste de 7,23% do tíquete-refeição; garantia de emprego de 97% do quadro funcional de concursados (a empresa possui 6.600 mil funcionários concursados e a mesma quantidade de terceirizados); e abono salarial anual de R$ 1,5 mil para cada funcionário.

Acompanhe tudo sobre:Águacidades-brasileirasGrevesMetrópoles globaisRio de Janeiro

Mais de Brasil

Ex-BBB, ex de Zezé e Luisa Mell são candidatos a vereador pelo União Brasil em SP

As cidades mais caras para viver no Brasil

Enchentes causam mais de R$ 10 bilhões em prejuízos ao Rio Grande do Sul, mostra relatório

SP deve ficar ao menos 6ºC mais quente até 2050, com eventos extremos do clima no estado

Mais na Exame