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Serra posa para fotos e critica o PT em evento no RS

"Não sabemos o que vai acontecer no ano que vem, mas os problemas que o novo presidente vai ter que enfrentar estão definidos", anunciou o ex-governador


	José Serra: Serra posou para fotos com apoiadores e preferiu não se pronunciar sobre nome do PSDB para Planalto, não descartando possibilidade de concorrer
 (Paulo Whitaker/Reuters)

José Serra: Serra posou para fotos com apoiadores e preferiu não se pronunciar sobre nome do PSDB para Planalto, não descartando possibilidade de concorrer (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 17h47.

Porto Alegre - O ex-governador de São Paulo José Serra fez um discurso de campanha, nesta quarta-feira, 08, em Porto Alegre, durante o encontro de empresários Tá na Mesa, da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul).

"Não sabemos o que vai acontecer no ano que vem, mas os problemas que o novo presidente vai ter que enfrentar estão definidos", anunciou.

"O Estado brasileiro foi apropriado por um partido e seus sócios, seus aliados. Ao invés de o governo atender à sociedade, atende às corporações", criticou, durante a reunião, que teve como tema 'O desenvolvimento econômico brasileiro e seus principais problemas'.

Não só o discurso era de candidato. Serra posou para fotos com apoiadores e preferiu não se pronunciar sobre o nome do PSDB para o Planalto, não descartando a possibilidade de concorrer. "Não há pressa para essa definição, o partido deixou claro, o próprio Aécio Neves afirmou que isso só acontecerá em março".

Serra defendeu que a oposição trabalhe de maneira integrada para que o projeto de retirar os petistas do poder se concretize, porém não quis comentar eventuais acordos entre seu partido e a força política nascida da união da Rede de Marina Silva com a candidatura de Eduardo Campos, do PSB.

"Eu sempre disse que iria trabalhar para que houvesse uma alternativa capaz de derrotar o PT e oferecer ao Brasil uma mudança de rumo. Mas não avalio quem poderá fazer isso, tanto no PSDB como na oposição como um todo", ponderou. "A oposição não merece nota 100 - não estou me excluindo disso - mas não tem sido fácil ser oposição, minoria".

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