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Serra, Haddad e Chalita mantêm ataques a Russomanno

De acordo com pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, Celso Russomanno caiu 7 pontos porcentuais em uma semana, passando de 34% para 27% das intenções de voto


	Celso Russomanno, candidato à prefeitura de SP pelo PRB
 (Divulgação/Facebook)

Celso Russomanno, candidato à prefeitura de SP pelo PRB (Divulgação/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2012 às 10h13.

São Paulo - No último dia de propaganda eleitoral de rádio, os candidatos a prefeito de São Paulo José Serra (PSDB), Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB) mantiveram a linha de ataques ao líder das pesquisas de intenção de voto, Celso Russomanno (PRB), classificando sua candidatura como uma "aventura". O programa dos candidatos foi exibido entre as 7h e 7h30 desta quarta-feira.

De acordo com pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada na terça-feira (02), Russomanno caiu 7 pontos porcentuais em uma semana, passando de 34% para 27% das intenções de voto. Serra e Haddad aparecem empatados tecnicamente na segunda posição, com 19% e 18%, respectivamente. Chalita está em quarto, com 10%. Nos últimos dias, os três candidatos já haviam aumentado o tom contra a candidatura do PRB, o que coincidiu com a queda de Russomanno nas pesquisas.

No programa tucano, um locutor disse, sem citar nomes, "vote Serra 45 para escolher quatro anos de crescimento e desenvolvimento, sem surpresas, escândalos, sem mensalão e sem aventuras", em referência tanto ao PT, por causa do julgamento do mensalão, que tem petistas como réus, quanto a Russomanno. Em seguida, outro narrador emendou críticas aos adversários. "Não leva a mal não, mas no PT não dá para votar de jeito nenhum. Tem o mensalão, aquelas taxas todas que eles criam e, da última vez, ainda deixaram a cidade quebrada. O Russomanno, é ruim deixar a cidade nas mãos de um cara sem experiência, né?", disse.

Haddad veiculou em seu programa áudios do comício realizado na segunda-feira (01), ao lado da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Coube a um popular fazer críticas ao nome do PRB. "O Russomanno é aventura, nós já fizemos isso uma vez com o (ex-prefeito) Celso Pitta e São Paulo pagou muito caro e paga até hoje. E o fato de ele ser ligado também à Igreja Universal me incomoda bastante. Eu acho que igreja e a Prefeitura têm de estar bem separados", disse.

O programa do peemedebista Gabriel Chalita fez um apelo contra o chamado "voto útil". "Você não precisa votar em quem está na frente, até porque as pesquisas erram. Você deve votar em quem você acredita. O primeiro turno existe para isso. Para você escolher quem mais te agradou", disse o candidato.

Chalita lembrou o fato de Serra ter deixado a Prefeitura menos de dois anos após ser eleito, afirmou que Haddad teria "dificuldade para governar em parceria com o Estado (governado pelo PSDB, de Serra)" e criticou a inexperiência do candidato do PRB. "O Russomanno nunca administrou nada. Ele fala dos problemas, mas não tem projetos para resolvê-los. São Paulo não pode entrar nessa aventura", afirmou.


Já o programa de Russomanno afirmou que o candidato decepcionou-se com "o jogo rasteiro" da política. "(Ele) foi vítima de ataques e de calúnias. Celso se decepcionou com o jogo rasteiro dessa política velha e viciada. Mesmo liderando todas as pesquisas, Celso seguiu trabalhando, mostrando que a cidade que nós sonhamos é possível, sim, é só deixá-la nas mãos de um homem novo, mas novo de verdade", disse um locutor.

Soninha Francine (PPS) citou áreas que não teve tempo de discutir com os eleitores em seu programa. Paulinho da Força (PDT) voltou a falar de suas propostas de descentralizar a cidade e fazer eleições diretas para subprefeitos. Carlos Giannazi (PSOL) disse ter o compromisso de "pagar a dívida histórica de São Paulo com a educação".

Ana Luiza (PSTU) veiculou uma música pedindo votos. Anaí Caproni (PCO) criticou tanto tucanos quanto petistas. Eymael (PSDC) veiculou seu jingle pedindo votos. Miguel Manso (PPL) criticou as propostas dos outros candidatos e Levi Fidelix (PRTB) pediu votos na eleição de domingo.

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