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Senador critica Gomes por antecipar debate eleitoral

O líder do PSB destacou que há uma agenda econômica a ser cumprida este ano e, lembrando Eduardo Campos, é preciso "vencer 2013"


	Cid Gomes e seu irmão, Ciro Gomes, resistem ao lançamento do nome de Eduardo Campos nas eleições do ano que vem; a dupla prefere que o partido apoie a reeleição da presidente Dilma Rousseff
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Cid Gomes e seu irmão, Ciro Gomes, resistem ao lançamento do nome de Eduardo Campos nas eleições do ano que vem; a dupla prefere que o partido apoie a reeleição da presidente Dilma Rousseff (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 17h04.

Brasília - O líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), criticou nesta terça-feira a intenção do governador do Ceará, o correligionário Cid Gomes, de tentar convocar uma reunião da Executiva Nacional do partido para definir a candidatura do presidente da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à Presidência da República em 2014.

Cid Gomes e seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes, resistem ao lançamento do nome de Eduardo Campos nas eleições do ano que vem. A dupla prefere que o partido apoie a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Cid Gomes, presidente do diretório do Ceará do PSB, aprovou na noite desta segunda-feira, 22, na seccional estadual, um pedido para encaminhar à direção nacional do partido ofício cobrando uma posição sobre a candidatura do presidente do PSB.

"Eu entendo a excitação do governador Cid Gomes, mas alerto que essas posturas não servem ao PSB e muito menos à presidenta Dilma. Quero registrar que a forma exagerada, extemporânea e de críticas, inclusive, ao PSB, tem deixado incomodados, constrangidos, irritados até mesmo aqueles que, dentro do partido, admitem apoiar a presidenta Dilma", afirmou o líder socialista, em discurso na tribuna do Senado.

Para Rodrigo Rollemberg, a antecipação do debate eleitoral é um "desserviço ao país". O líder do PSB destacou que há uma agenda econômica a ser cumprida este ano e, lembrando Eduardo Campos, é preciso "vencer 2013".

Ele disse que a maior prejudicada com a antecipação do debate é a presidente Dilma Rousseff que, segundo ele, fica com condições reduzidas de "fazer o enfrentamento dos problemas econômicos de forma unida". "Qualquer medida tomada acaba sendo contaminada pelo processo eleitoral", afirmou.

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