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Senado homenageia destaques na luta pelos direitos femininos

Ao homenagear as mulheres, Renan Calheiros disse que recebeu da bancada feminina uma lista de 22 matérias consideradas prioritárias pelas parlamentares

Senado entrega prêmio Bertha Lutz a diversas personalidades pela luta dos direitos das mulheres (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2016 às 16h26.

Brasília - No Dia Internacional da Mulher, o Senado realizou nesta terça-feira (8) a 15ª edição do Prêmio Bertha Lutz, homenageando, entre outras pessoas, a escritora Lya Luft, a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie, a fundadora e ex-presidente do Comitê de Mulheres da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Lucia Regina Antony, e a ex-ministra-chefe da Secretaria de Políticas Públicas da Igualdade Racial (2011 a 2014) Luiza Helena de Bairros.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello foi o primeiro homem a receber o prêmio desde que a homenagem foi criada, em 2001.

A indicação do ministro ocorreu pelo fato dele ter lançado, em 2014, quando era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a campanha publicitária “Mais Mulheres na Política”.

Ele também ajudou a conceber a ideia publicitária “Todo Poder às Mulheres”, defendendo condições que favoreçam a maior participação feminina em todas as instâncias de poder e de atuação na sociedade.

Após receber o prêmio, Marco Aurélio lamentou que alguns direitos conquistados pelas mulheres, como a Lei de Cotas, de participação feminina na política, ainda não sejam respeitados plenamente.

“Infelizmente, não raras vezes, nas convenções dirigidas à escolha de candidatos, surgem chapas meramente formais, contendo simples nomes e não reais candidatas. É o faz de conta que muito nos envergonha”, criticou.

Prioridades das mulheres

Ao homenagear as mulheres, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que recebeu da bancada feminina no Senado uma lista de 22 matérias consideradas prioritárias pelas parlamentares.

A lista inclui propostas estabelecendo cota mínima de vagas para mulheres no Legislativo; alterando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de modo a tornar obrigatório o oferecimento de serviço de orientação sobre aleitamento materno; instituindo uma política nacional de informações estatísticas relacionadas à violência contra a mulher; criando mecanismos para aumentar a coibição à violência doméstica; modificando a CLT, afim de ampliar o prazo da licença-maternidade e aumentar o valor do salário-maternidade no caso de nascimento de múltiplos; e criando regime especial de tributação à construção de estabelecimentos de educação.

“Todas elas terão a prioridade que teve a Lei Maria da Penha, aprovada quando, antreriormente, fui presidente do Congresso Nacional”, garantiu Renan Calheiros.

O nome do prêmio é uma homenagem à bióloga Bertha Maria Julia Lutz (1894-1976).

Ela foi uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil, responsável por ações políticas que resultaram em leis que deram direito de voto às mulheres e igualdade de direitos políticos no início do século XX.

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Brasília - No Dia Internacional da Mulher, o Senado realizou nesta terça-feira (8) a 15ª edição do Prêmio Bertha Lutz, homenageando, entre outras pessoas, a escritora Lya Luft, a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie, a fundadora e ex-presidente do Comitê de Mulheres da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Lucia Regina Antony, e a ex-ministra-chefe da Secretaria de Políticas Públicas da Igualdade Racial (2011 a 2014) Luiza Helena de Bairros.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello foi o primeiro homem a receber o prêmio desde que a homenagem foi criada, em 2001.

A indicação do ministro ocorreu pelo fato dele ter lançado, em 2014, quando era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a campanha publicitária “Mais Mulheres na Política”.

Ele também ajudou a conceber a ideia publicitária “Todo Poder às Mulheres”, defendendo condições que favoreçam a maior participação feminina em todas as instâncias de poder e de atuação na sociedade.

Após receber o prêmio, Marco Aurélio lamentou que alguns direitos conquistados pelas mulheres, como a Lei de Cotas, de participação feminina na política, ainda não sejam respeitados plenamente.

“Infelizmente, não raras vezes, nas convenções dirigidas à escolha de candidatos, surgem chapas meramente formais, contendo simples nomes e não reais candidatas. É o faz de conta que muito nos envergonha”, criticou.

Prioridades das mulheres

Ao homenagear as mulheres, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que recebeu da bancada feminina no Senado uma lista de 22 matérias consideradas prioritárias pelas parlamentares.

A lista inclui propostas estabelecendo cota mínima de vagas para mulheres no Legislativo; alterando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de modo a tornar obrigatório o oferecimento de serviço de orientação sobre aleitamento materno; instituindo uma política nacional de informações estatísticas relacionadas à violência contra a mulher; criando mecanismos para aumentar a coibição à violência doméstica; modificando a CLT, afim de ampliar o prazo da licença-maternidade e aumentar o valor do salário-maternidade no caso de nascimento de múltiplos; e criando regime especial de tributação à construção de estabelecimentos de educação.

“Todas elas terão a prioridade que teve a Lei Maria da Penha, aprovada quando, antreriormente, fui presidente do Congresso Nacional”, garantiu Renan Calheiros.

O nome do prêmio é uma homenagem à bióloga Bertha Maria Julia Lutz (1894-1976).

Ela foi uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil, responsável por ações políticas que resultaram em leis que deram direito de voto às mulheres e igualdade de direitos políticos no início do século XX.

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