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Senado decide destino de R$ 2 trilhões em dívidas tributárias com a União

Medida Provisória do Contribuinte Legal tem por objetivo estimular a regularização de débitos fiscais e solução de conflitos entre contribuintes e governo

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 (Marcelo Cabral/Agência Brasil)

(Marcelo Cabral/Agência Brasil)

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Redação EXAME

Publicado em 24 de março de 2020 às, 06h24.

Última atualização em 24 de março de 2020 às, 10h20.

Os trâmites para as negociações das dívidas tributárias de 1,9 milhão de contribuintes com a União, que somam cerca de 2,2 trilhões de reais, devem ter um fim nesta terça-feira, 24, no Senado Federal. Está na agenda de votação virtual dos senadores a Medida Provisória do Contribuinte Legal (899/2019), que tem por objetivo estimular a regularização de débitos fiscais e a solução de conflitos entre contribuintes e governo.

Editada no ano passado, a medida perde a validade na próxima quarta-feira, 25. Ela foi aprovada de forma simbólica na Câmara dos Deputados na semana passada. Na sessão, os parlamentares entenderam que o país vive um momento delicado, com o avanço do coronavírus, e por isso é necessário aproveitar qualquer recurso disponível.

Isso porque, nas contas do governo, cerca de 1,4 trilhão de reais diz respeito a débitos muito antigos, em que há garantias mínimas de recuperação por parte da União. No Senado, os parlamentares preveem que também não haverá resistência da oposição em relação à proposta.

Segundo prevê a MP, serão alcançados créditos tributários não judicializados sob a administração da Receita Federal, e à dívida ativa e tributos cobrados pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), a Procuradoria-Geral Federal (PGF) e a Procuradoria-Geral da União (AGU).

O contribuinte “pessoa jurídica” poderá parcelar a dívida em até 84 meses e reduzir em até 50% o valor do débito. Nos casos que envolvam pessoa natural, microempresa ou empresa de pequeno porte, o prazo de parcelamento será de até 120 meses, com redução de até 70% dos débitos fiscais.

Na época em que a MP foi editada, o procurador-geral da Fazenda Nacional, José Levi, defendeu que se recuperar 1% ou 5% do valor já é alguma coisa. Agora, com a iminência de uma estagnação econômica global por conta da covid-19, fica mais evidente que qualquer dinheiro será muito bem-vindo.

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