Sem El Niño, inverno continua mais rigoroso do que o de 2015
Depois de um outono de extremos, o paulistano terá um "inverno normal", segundo o meteorologista Alexandre Nascimento, da Climatempo
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2016 às 10h06.
São Paulo - Ao contrário do ano passado, quando praticamente não houve inverno por causa da presença do fenômeno El Niño, a previsão é de que neste ano a estação tenha dias mais frios , de acordo com especialistas.
Depois de um outono de extremos - São Paulo teve neste ano o mês de abril mais quente da história, além de bater vários recordes de frio para o mês -, o paulistano terá um "inverno normal", segundo o meteorologista Alexandre Nascimento, da Climatempo.
De acordo com Nascimento, vários eventos de frio marcaram o outono - que terminou na segunda-feira, 20 -, como uma forte frente fria no dia 10.
"Mas isso não é anormal e não quer dizer que o inverno será gelado porque já começou a esfriar no outono." Segundo Nascimento, o inverno de 2016 será mais rigoroso do que o último, por causa da ausência do El Niño.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nas médias históricas, o inverno no Estado tem mínimas de 12,4ºC e máximas de 22,2ºC em junho e julho.
Em agosto, as mínimas são de 13ºC e as máximas de 24ºC. Em setembro, as mínimas são de 14ºC e as máximas de 25ºC.
Ventos
O fenômeno El Niño se caracteriza pelo enfraquecimento dos ventos alísios - que sopram na faixa equatorial do planeta, no sentido leste-oeste - e pelo aquecimento anormal do Oceano Pacífico, que provoca mudanças nas correntes atmosféricas, afetando todo o clima global.
No Sudeste do Brasil, o fenômeno costuma aumentar as temperaturas no inverno e intensificar as chuvas. Graças a ele, em 2015 o inverno não teve temperaturas abaixo de 10°C - o que não havia acontecido desde 1943, de acordo com as medições do Inmet.
O El Niño de 2015 também ajudou a restabelecer os níveis do Sistema Cantareira, que sofreu com a seca no ano anterior.
"Em julho, no Sudeste, as temperaturas e as chuvas ficarão perto da média", afirmou Nascimento.
"Neste ano, sem El Niño nem la Niña, espera-se que as temperaturas fiquem muito próximas da normalidade. A expectativa é de que mais ondas frias avancem sobre a região, provocando quedas de temperaturas no Sudeste", disse.
Segundo ele, agosto e setembro terão temperaturas ligeiramente acima da média para o inverno.
São Paulo - Ao contrário do ano passado, quando praticamente não houve inverno por causa da presença do fenômeno El Niño, a previsão é de que neste ano a estação tenha dias mais frios , de acordo com especialistas.
Depois de um outono de extremos - São Paulo teve neste ano o mês de abril mais quente da história, além de bater vários recordes de frio para o mês -, o paulistano terá um "inverno normal", segundo o meteorologista Alexandre Nascimento, da Climatempo.
De acordo com Nascimento, vários eventos de frio marcaram o outono - que terminou na segunda-feira, 20 -, como uma forte frente fria no dia 10.
"Mas isso não é anormal e não quer dizer que o inverno será gelado porque já começou a esfriar no outono." Segundo Nascimento, o inverno de 2016 será mais rigoroso do que o último, por causa da ausência do El Niño.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nas médias históricas, o inverno no Estado tem mínimas de 12,4ºC e máximas de 22,2ºC em junho e julho.
Em agosto, as mínimas são de 13ºC e as máximas de 24ºC. Em setembro, as mínimas são de 14ºC e as máximas de 25ºC.
Ventos
O fenômeno El Niño se caracteriza pelo enfraquecimento dos ventos alísios - que sopram na faixa equatorial do planeta, no sentido leste-oeste - e pelo aquecimento anormal do Oceano Pacífico, que provoca mudanças nas correntes atmosféricas, afetando todo o clima global.
No Sudeste do Brasil, o fenômeno costuma aumentar as temperaturas no inverno e intensificar as chuvas. Graças a ele, em 2015 o inverno não teve temperaturas abaixo de 10°C - o que não havia acontecido desde 1943, de acordo com as medições do Inmet.
O El Niño de 2015 também ajudou a restabelecer os níveis do Sistema Cantareira, que sofreu com a seca no ano anterior.
"Em julho, no Sudeste, as temperaturas e as chuvas ficarão perto da média", afirmou Nascimento.
"Neste ano, sem El Niño nem la Niña, espera-se que as temperaturas fiquem muito próximas da normalidade. A expectativa é de que mais ondas frias avancem sobre a região, provocando quedas de temperaturas no Sudeste", disse.
Segundo ele, agosto e setembro terão temperaturas ligeiramente acima da média para o inverno.