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Secretária nega fraude no Minha Casa Minha Vida em SP

Relatório apontou que 49 unidades que deveriam ter sido entregues a moradores vindos de áreas de risco foram indicadas a pessoas que não estavam nos cadastros

Fila para Minha Casa Minha Vida: as indicações irregulares partiram do gabinete de Elisabete França, segundo o relatório (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 10h28.

São Paulo - A secretária adjunta de Habitação da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), Elisabete França, negou na segunda-feira, 2, em nota, ter cometido qualquer irregularidade na indicação de beneficiários para unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida gerenciado pela Prefeitura de São Paulo.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo publicou, um relatório da auditoria interna da Controladoria-Geral do Município apontou que ao menos 49 unidades que deveriam ter sido entregues a moradores vindos de áreas de risco foram indicadas a pessoas que não estavam nos cadastros da Secretaria de Habitação (Sehab).

As indicações irregulares partiram do gabinete de Elisabete, segundo o relatório.

"Todas as indicações foram devidamente documentadas e todos os procedimentos seguiram estritamente as normas vigentes à época", diz Elisabete, em nota.

"Não era possível encaminhar lista de demanda de famílias para empreendimentos do Minha Casa Minha Vida sem que as mesmas estivessem cadastradas na Cohab, posto que a partir do cadastro era preparada uma pasta por família contendo todos o documentos", afirma.

Elisabete diz ainda que o fato de a Prefeitura não ter encontrado os documentos dessas famílias não quer dizer que eles não existam, uma vez que a administração municipal fez uma série de mudanças internas depois de sua saída.

"As demais irregularidades citadas (venda ilegal de imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida e pagamento indevido de aluguel social, entre outras) são de responsabilidade da atual gestão, conforme o relatório", continua Elisabete, que fez críticas à Prefeitura por ter divulgado nota sem citar as irregularidades cometidas após sua saída.

Haddad

Ao ser questionado sobre o caso, o prefeito Fernando Haddad (PT) fez questão de ressaltar que a investigação partiu de um órgão da Prefeitura criado em sua gestão.

"A controladoria é o órgão que eu criei, para fazer isso, para passar em revista e verificar se tem vulnerabilidade."

Ele citou ainda que a auditoria foi feita a pedido do secretário municipal de Habitação, José Floriano de Azevedo Marques Neto. E afirmou que sua gestão vai lançar em breve uma "ferramenta de transparência absoluta no campo da moradia". E não deu detalhes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Conforme o jornal O Estado de S. Paulo publicou, um relatório da auditoria interna da Controladoria-Geral do Município apontou que ao menos 49 unidades que deveriam ter sido entregues a moradores vindos de áreas de risco foram indicadas a pessoas que não estavam nos cadastros da Secretaria de Habitação (Sehab).

As indicações irregulares partiram do gabinete de Elisabete, segundo o relatório.

"Todas as indicações foram devidamente documentadas e todos os procedimentos seguiram estritamente as normas vigentes à época", diz Elisabete, em nota.

"Não era possível encaminhar lista de demanda de famílias para empreendimentos do Minha Casa Minha Vida sem que as mesmas estivessem cadastradas na Cohab, posto que a partir do cadastro era preparada uma pasta por família contendo todos o documentos", afirma.

Elisabete diz ainda que o fato de a Prefeitura não ter encontrado os documentos dessas famílias não quer dizer que eles não existam, uma vez que a administração municipal fez uma série de mudanças internas depois de sua saída.

"As demais irregularidades citadas (venda ilegal de imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida e pagamento indevido de aluguel social, entre outras) são de responsabilidade da atual gestão, conforme o relatório", continua Elisabete, que fez críticas à Prefeitura por ter divulgado nota sem citar as irregularidades cometidas após sua saída.

Haddad

Ao ser questionado sobre o caso, o prefeito Fernando Haddad (PT) fez questão de ressaltar que a investigação partiu de um órgão da Prefeitura criado em sua gestão.

"A controladoria é o órgão que eu criei, para fazer isso, para passar em revista e verificar se tem vulnerabilidade."

Ele citou ainda que a auditoria foi feita a pedido do secretário municipal de Habitação, José Floriano de Azevedo Marques Neto. E afirmou que sua gestão vai lançar em breve uma "ferramenta de transparência absoluta no campo da moradia". E não deu detalhes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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