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Se voto não fosse obrigatório, maior beneficiada seria Dilma

57% dos brasileiros não votariam no dia 5 de outubro se não fossem obrigados. Mas eleitores de Aécio e Campos faltariam mais que os de Dilma, mostra Datafolha


	Dilma Rousseff: com voto facultativo, ela perderia menos votos que oponentes
 (Reprodução/Facebook/Palácio do Planalto)

Dilma Rousseff: com voto facultativo, ela perderia menos votos que oponentes (Reprodução/Facebook/Palácio do Planalto)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2014 às 13h12.

São Paulo – Se o voto não fosse obrigatório no Brasil, a candidata mais beneficiada nas eleições presidenciais de 2014 seria Dilma Rousseff. É o que mostra levantamento do Datafolha divulgado hoje.

Na média, 57% dos brasileiros afirmam que não iriam às urnas no dia 5 de outubro se não fossem obrigados.

Mas entre os eleitores de Dilma, o desânimo não é tão grande: 43% disseram que deixariam de ir até um local de votação.

Entre os eleitores de Aécio Neves, 58% ficariam em casa. De Eduardo Campos, 62%.

Esta pesquisa sai em um momento em que Aécio Neves sobe nas pesquisas, aumentando as chances de um segundo turno neste ano.

Independentemente dos candidatos, vale ressaltar o descrédito da população nas eleições, que atingiu níveis inéditos: é a primeira vez que o Datafolha detecta um grupo acima de 50% não querendo votar, se tivesse a liberdade para escolher.

Contra
Outra pergunta que o instituto fez foi sobre ser contra ou a favor do voto obrigatório. Sessenta e um por cento dos brasileiros foram contra.

Esse número cresce à medida em que aumenta a idade, a renda e a escolaridade.

A pesquisa do Datafolha ouviu 2.844 pessoas nos dias 7 e 8 de maio, e tem margem de erro de dois pontos para cima ou para baixo. 

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