Rui Falcão diz que Bolsonaro tem que deixar o Congresso
"Tem que botar ele para fora do Congresso e tem que imputar crime a ele, tem que criminalizar o que ele está fazendo", disse o presidente do PT
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 19h08.
São Paulo - O presidente nacional do PT , Rui Falcão, afirmou nesta sexta-feira, 12, que o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) deveria perder seu mandato e ser punido pelas declarações dirigidas a ex-ministra e deputada Maria do Rosário (PT-RS), quando disse que não a estupraria pois ela "não merecia".
"Tem que botar ele para fora do Congresso e tem que imputar crime a ele, tem que criminalizar o que ele está fazendo", disse Rui.
O dirigente lembrou que o PT, em conjunto com PSB, PCdoB e PSOL, entrou com uma representação no Conselho de Ética contra o deputado e disse ver como positiva a manifestação, por meio de nota, do opositor PSDB.
"Se o PSDB se juntar, ajuda muito na condenação do Bolsonaro", afirmou.
Rui ponderou que não quer partidarizar a questão por Maria do Rosário ser petista.
"Todas as mulheres foram atingidas e nós também, porque induzir, incitar o estupro é crime. O estupro em si já é crime, incitar então", reforçou.
Rui lembrou que estatísticas conservadoras mostram que 50 mil mulheres são violentadas sexualmente por ano e disse que já está sendo organizada, pela Marcha Mundial das Mulheres, uma manifestação de repúdio ao deputado na próxima quarta-feira, 24.
Questionado se a presidente Dilma Rousseff não deveria se pronunciar também sobre o tema, Rui disse que é "evidente que ela deve estar condenando isso", mas que só ela poderia avaliar o momento certo de fazer ou não algum pronunciamento.
"Tem que falar com ela. Eu não sou avaliador do sentimento da presidenta e nem porta voz."
Além de diversos partidos políticos, muitas entidades de classe já se manifestaram contrárias às declarações de Bolsonaro, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A CUT, inclusive, informou que vai fazer uma representação no Ministério Público Federal para que ele seja imputado por apologia ao crime. (Carla Araújo, Ricardo Galhardo e José Roberto Castro)
São Paulo - O presidente nacional do PT , Rui Falcão, afirmou nesta sexta-feira, 12, que o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) deveria perder seu mandato e ser punido pelas declarações dirigidas a ex-ministra e deputada Maria do Rosário (PT-RS), quando disse que não a estupraria pois ela "não merecia".
"Tem que botar ele para fora do Congresso e tem que imputar crime a ele, tem que criminalizar o que ele está fazendo", disse Rui.
O dirigente lembrou que o PT, em conjunto com PSB, PCdoB e PSOL, entrou com uma representação no Conselho de Ética contra o deputado e disse ver como positiva a manifestação, por meio de nota, do opositor PSDB.
"Se o PSDB se juntar, ajuda muito na condenação do Bolsonaro", afirmou.
Rui ponderou que não quer partidarizar a questão por Maria do Rosário ser petista.
"Todas as mulheres foram atingidas e nós também, porque induzir, incitar o estupro é crime. O estupro em si já é crime, incitar então", reforçou.
Rui lembrou que estatísticas conservadoras mostram que 50 mil mulheres são violentadas sexualmente por ano e disse que já está sendo organizada, pela Marcha Mundial das Mulheres, uma manifestação de repúdio ao deputado na próxima quarta-feira, 24.
Questionado se a presidente Dilma Rousseff não deveria se pronunciar também sobre o tema, Rui disse que é "evidente que ela deve estar condenando isso", mas que só ela poderia avaliar o momento certo de fazer ou não algum pronunciamento.
"Tem que falar com ela. Eu não sou avaliador do sentimento da presidenta e nem porta voz."
Além de diversos partidos políticos, muitas entidades de classe já se manifestaram contrárias às declarações de Bolsonaro, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A CUT, inclusive, informou que vai fazer uma representação no Ministério Público Federal para que ele seja imputado por apologia ao crime. (Carla Araújo, Ricardo Galhardo e José Roberto Castro)