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Rosa Weber diz que "pessoalmente" faria julgamento na próxima semana

Enquanto Rosa defende o respeito a ritos e prazos no processo do registro de Lula, Barroso busca uma resposta rápida para a situação do ex-presidente

Os ministros Raquel Dodge, Barroso e Rosa Weber em sessão no TSE (Carlos Moura/TSE/Flickr)

Os ministros Raquel Dodge, Barroso e Rosa Weber em sessão no TSE (Carlos Moura/TSE/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de agosto de 2018 às 21h44.

Brasília - Por maioria, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram seguir com o julgamento do pedido de registro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve avançar noite adentro.

A discussão dos ministros envolvendo o pedido da defesa de Lula, que queria a abertura de um prazo de ao menos 48 horas para alegações finais, expôs as divisões internas da Corte eleitoral.

"Pessoalmente, eu faria este julgamento terça ou quinta, mas não é a posição prevalecente", disse a ministra Rosa Weber na sessão plenária, ressaltando que se curvava à decisão do colegiado.

Conforme informou nesta sexta-feira o jornal O Estado de S. Paulo, a controvérsia jurídica em torno da candidatura de Lula expôs as divisões internas do TSE. Em lados opostos estão a presidente da Corte Eleitoral, ministra Rosa Weber, e o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso.

Enquanto Rosa defende o respeito a ritos e prazos no processo de tramitação do registro de Lula, Barroso busca uma resposta rápida para a situação do ex-presidente. O gabinete de Barroso trabalhou até as 7h da manhã desta sexta-feira para concluir os trabalhos.

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