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Romário exige que Fifa respeite legislação brasileira na Copa de 2014

Ex-jogador e atual deputado convocou a entidade a cobrir os custos procedentes do desconto nas entradas para idosos e estudantes

Romário (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2011 às 21h04.

Rio de Janeiro - O ex-jogador e atual deputado federal Romário (PSB-RJ) declarou nesta segunda-feira que a Fifa deve respeitar a legislação brasileira durante a Copa do Mundo de 2014 e cobrir os custos procedentes do desconto nas entradas para idosos e estudantes.

Romário criticou a Lei Geral da Copa através de sua página no microblog Twitter. Segundo o ex-atleta, o Governo deve chegar a um acordo com a Fifa para ajustar as leis durante o Mundial, que será realizado entre 12 de junho e 13 de julho de 2014.

'A Fifa vai ter lucro de bilhões e não quer pagar uma conta de R$ 180 milhões?', questionou Romário, enfatizando que a meia-entrada é uma conta que tem de ser paga pela Fifa.

'Lei é lei e tem que ser cumprida! O Brasil tem que parar com esse negócio de ser escravo da Fifa. A soberania do país tem que ser respeitada', afirmou o ex-jogador em sua página do Twitter.

A lei brasileira estipula um desconto de 50% nas entradas de espetáculos públicos para idosos acima de 60 anos e estudantes. Além disso, o Código de Defesa do Consumidor pode aplicar severas multas e indenizações para os organizadores de eventos que desrespeitarem o contrato.

Romário, que é coordenador do Fórum Legislativo da Copa e vice-presidente da Comissão de Turismo e Esportes da Câmara dos Deputados, visitou nesta segunda-feira as obras da reforma do Maracanã e participou como convidado na sessão da Assembleia Legislativa.

O ex-atacante declarou aos jornalistas antes de participar da sessão na Assembleia que, 'se não mudar essa mentalidade, se não colocar a Fifa em seu determinado lugar, daqui a pouco a Fifa está mandando mais do que a nossa presidente'.

Outro motivo de polêmica entre a Fifa e o Governo brasileiro é que alguns estados proíbem a venda de cerveja nos estádios de futebol, uma situação que Romário pediu para ser revisada e, neste caso sim, aplicar as normas internacionais.

'Se permitiram beber cerveja até um determinado momento e uma determinada quantidade, não estou contra. Pior que não poder beber nos estádios é chegar bêbado. É preciso revisar isso, mas com um controle rígido', concluiu Romário. EFE

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Rio de Janeiro - O ex-jogador e atual deputado federal Romário (PSB-RJ) declarou nesta segunda-feira que a Fifa deve respeitar a legislação brasileira durante a Copa do Mundo de 2014 e cobrir os custos procedentes do desconto nas entradas para idosos e estudantes.

Romário criticou a Lei Geral da Copa através de sua página no microblog Twitter. Segundo o ex-atleta, o Governo deve chegar a um acordo com a Fifa para ajustar as leis durante o Mundial, que será realizado entre 12 de junho e 13 de julho de 2014.

'A Fifa vai ter lucro de bilhões e não quer pagar uma conta de R$ 180 milhões?', questionou Romário, enfatizando que a meia-entrada é uma conta que tem de ser paga pela Fifa.

'Lei é lei e tem que ser cumprida! O Brasil tem que parar com esse negócio de ser escravo da Fifa. A soberania do país tem que ser respeitada', afirmou o ex-jogador em sua página do Twitter.

A lei brasileira estipula um desconto de 50% nas entradas de espetáculos públicos para idosos acima de 60 anos e estudantes. Além disso, o Código de Defesa do Consumidor pode aplicar severas multas e indenizações para os organizadores de eventos que desrespeitarem o contrato.

Romário, que é coordenador do Fórum Legislativo da Copa e vice-presidente da Comissão de Turismo e Esportes da Câmara dos Deputados, visitou nesta segunda-feira as obras da reforma do Maracanã e participou como convidado na sessão da Assembleia Legislativa.

O ex-atacante declarou aos jornalistas antes de participar da sessão na Assembleia que, 'se não mudar essa mentalidade, se não colocar a Fifa em seu determinado lugar, daqui a pouco a Fifa está mandando mais do que a nossa presidente'.

Outro motivo de polêmica entre a Fifa e o Governo brasileiro é que alguns estados proíbem a venda de cerveja nos estádios de futebol, uma situação que Romário pediu para ser revisada e, neste caso sim, aplicar as normas internacionais.

'Se permitiram beber cerveja até um determinado momento e uma determinada quantidade, não estou contra. Pior que não poder beber nos estádios é chegar bêbado. É preciso revisar isso, mas com um controle rígido', concluiu Romário. EFE

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