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Rio lança campanha para combater homofobia no carnaval

Pelo terceiro ano consecutivo, a iniciativa tem como objetivo promover os direitos das lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT)

Carnaval: programa é parte das ações da Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, da Secretaria Estadual de Direitos Humanos (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 19h51.

Rio de Janeiro – O Programa Estadual Rio sem Homofobia lançou hoje (7) a campanha educativa No Baile da Diversidade, Discriminação Não Pode Entrar. O Carnaval do Rio É sem Homofobia, inspirada nos tradicionais bailes da folia.

Pelo terceiro ano consecutivo, a iniciativa tem como objetivo promover os direitos das lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), reforçando o êxito das ações de policiamento preventivo especializado em todo o estado. A ação ocorreu na Estação Central do Brasil, no centro do capital fluminense.

O programa é parte das ações da Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, da Secretaria Estadual de Direitos Humanos. Durante a campanha, serão distribuídos materiais educativos - cartazes, adesivos e folders bilíngues para atender aos turistas estrangeiros - contendo informações sobre saúde e prevenção a doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Os materiais serão divulgados principalmente nos pontos de frequencia homossexual, como bares, boates, bailes e blocos de rua, além das 150 delegacias do estado.

“Nós precisamos ter uma política de respeito aos próprios moradores da cidade, do estado e aos que vêm nos visitar. A campanha é para convocar as pessoas para esse espírito de carnaval libertário, de humor, de alegria, onde cabe todo mundo. É um carnaval para e com todo mundo, em que tem que ficar de fora a atitude de preconceito e discriminação”, disse o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da secretaria, Cláudio Nascimento.


Os serviços do Programa Estadual Rio sem Homofobia funcionarão todos os dias de carnaval, das 9h às 18h, nos quatro Centros de Referência da Cidadania LGBT, instalados na sede da secretaria, na Central do Brasil. Para atender às denúncias e orientar a população, o Disque Cidadania LGBT irá operar 24 horas por dia pelo telefone 0800 0234567.

“Advogados, psicólogos e assistentes sociais vão ficar de plantão durante todo o período de carnaval para alguma situação de violência e discriminação contra esse público. É uma ação coordenada e integrada de diversos serviços que estão juntos nessa questão. O Rio de Janeiro é pioneiro nisso, o que para a gente é uma alegria, mas eu sonho que um dia isso ocorra em todos os estados brasileiros”, disse o superintendente.

Para a transexual Vanessa Alves, 45 anos de idade e voluntária da campanha, a ação “é importante as pessoas se prevenirem contra as DST. Acho fundamental a participação de todas nós trans para ajudar também o Centro de Referência [de Promoção da Cidadania LGBT]. Nós vamos trabalhar divulgando, explicando, conversando e distribuindo preservativos”.

Em relação aos preconceitos vivenciados devido à sua orientação sexual, Vanessa disse que a maior dificuldade é conseguir um emprego. “A gente não encontra um trabalho adequado, temos que trabalhar em casa de família, como faxineira. A gente sofre, é muito complicado”, disse.

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Rio de Janeiro – O Programa Estadual Rio sem Homofobia lançou hoje (7) a campanha educativa No Baile da Diversidade, Discriminação Não Pode Entrar. O Carnaval do Rio É sem Homofobia, inspirada nos tradicionais bailes da folia.

Pelo terceiro ano consecutivo, a iniciativa tem como objetivo promover os direitos das lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), reforçando o êxito das ações de policiamento preventivo especializado em todo o estado. A ação ocorreu na Estação Central do Brasil, no centro do capital fluminense.

O programa é parte das ações da Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, da Secretaria Estadual de Direitos Humanos. Durante a campanha, serão distribuídos materiais educativos - cartazes, adesivos e folders bilíngues para atender aos turistas estrangeiros - contendo informações sobre saúde e prevenção a doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Os materiais serão divulgados principalmente nos pontos de frequencia homossexual, como bares, boates, bailes e blocos de rua, além das 150 delegacias do estado.

“Nós precisamos ter uma política de respeito aos próprios moradores da cidade, do estado e aos que vêm nos visitar. A campanha é para convocar as pessoas para esse espírito de carnaval libertário, de humor, de alegria, onde cabe todo mundo. É um carnaval para e com todo mundo, em que tem que ficar de fora a atitude de preconceito e discriminação”, disse o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da secretaria, Cláudio Nascimento.


Os serviços do Programa Estadual Rio sem Homofobia funcionarão todos os dias de carnaval, das 9h às 18h, nos quatro Centros de Referência da Cidadania LGBT, instalados na sede da secretaria, na Central do Brasil. Para atender às denúncias e orientar a população, o Disque Cidadania LGBT irá operar 24 horas por dia pelo telefone 0800 0234567.

“Advogados, psicólogos e assistentes sociais vão ficar de plantão durante todo o período de carnaval para alguma situação de violência e discriminação contra esse público. É uma ação coordenada e integrada de diversos serviços que estão juntos nessa questão. O Rio de Janeiro é pioneiro nisso, o que para a gente é uma alegria, mas eu sonho que um dia isso ocorra em todos os estados brasileiros”, disse o superintendente.

Para a transexual Vanessa Alves, 45 anos de idade e voluntária da campanha, a ação “é importante as pessoas se prevenirem contra as DST. Acho fundamental a participação de todas nós trans para ajudar também o Centro de Referência [de Promoção da Cidadania LGBT]. Nós vamos trabalhar divulgando, explicando, conversando e distribuindo preservativos”.

Em relação aos preconceitos vivenciados devido à sua orientação sexual, Vanessa disse que a maior dificuldade é conseguir um emprego. “A gente não encontra um trabalho adequado, temos que trabalhar em casa de família, como faxineira. A gente sofre, é muito complicado”, disse.

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